O que faz os carros ficarem mais caros ou mais baratos? Claro, são vários fatores. Mas não podemos esquecer que nem sempre eles barateiam apenas por custo. Também houve casos em que alguns recursos foram descontinuados por questão de segurança.
Alguns deles podem parecer antigos demais para alguns. Outros ainda estão na memória da maioria de nós. Por isso é que escrevemos esse post sobre 4 itens que sumiram por esse motivo. Afinal, quando o assunto é segurança, não se brinca, certo?
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1. Os enfeites ou acessórios de capô
Quem nunca sonhou em ter um Jaguar só por causa daquele belo enfeite no capô? Aquele mesmo que era uma miniatura do felino que dá nome à marca inglesa. Outras montadoras seguiam a mesma linha, como a Mercedes-Benz, com a peça do seu logo.
Ou mesmo modelos mais “acessíveis”, como no caso do Ford Landau. Vale lembrar que até os idos de 1950 isso era mais comum do que imaginamos hoje. Mas atualmente já se sabe que, em caso de atropelamento, eles podiam agravar o risco para a vítima.
Algumas empresas decidiram manter o acessório, com o compromisso de mudar seu sistema. É o caso da Rolls Royce, que ainda tem lá seu mascote. Mas, em caso de acidente, ele é automaticamente retraído para dentro.
2. O fim dos faróis escamoteáveis
Aqui, não tem como não se lembrar da Porsche, do Alfa Romeo e até de alguns mais “populares”. Como o Ford Cord 810. Contudo, o problema é o mesmo dos enfeites e acessórios: em caso de atropelamento, o farol escamoteável é um problema!
Comum entre os anos de 1960 e 1990, eles já eram quase que praxe em modelos esportivos e de luxo. A prova de que o motivo foi a segurança é que os faróis comuns também mudaram. Indo do vidro para o policarbonato, que oferece menos riscos.
3. Cadê os quebra-ventos?
Quem já teve Fusca ou Brasília, não tem dúvidas do que se trata. É claro que na época o ar-condicionado era artigo de luxo. No caso, exclusivo a carros bem mais caros, e não modelos de entrada.
Agora vamos aos pontos, que são quatro. Primeiro, o quebra-vento era a paixão dos ladrões, que abriam o carro por ali com mais facilidade. Segundo, ele deixava a aerodinâmica do carro em déficit, forçando o motor e gastando mais gasolina.
Terceiro, a popularização dos equipamentos de ar-condicionado já estavam acabando com sua razão de ser. O quarto e último motivo foi a pá de cal: em caso de acidente, o item podia se voltar contra os ocupantes do carro. O que causava graves ferimentos.
4. Bancos de tecido? Melhor não!
Não eram só os carros de luxo que traziam tecidos naturais, embora esses fossem de casimira e seda. Mesmo os mais populares também ostentavam bancos que mais pareciam o sofá de casa, por mais econômicos que fossem.
Enfim, com o tempo os sintéticos foram ganhando espaço, mas não foi só para economizar, como pensam alguns. Na verdade, tecidos naturais são mais inflamáveis. Então, em caso de acidente com incêndio, é melhor ter os materiais de hoje, menos inflamáveis.