É inegável que a tecnologia automotiva tem se desenvolvido cada vez mais. Não é à toa que já ouvimos falar em veículos elétricos, autônomos e até mesmo voadores. Mas nem tudo nessa indústria é perfeito ou muda para a melhor, não é mesmo?
Tudo bem que aqueles que têm mais idade vão entender melhor os exemplos que daremos abaixo. Afinal, algumas mudanças para a pior foram acontecendo aos poucos, de modo que é preciso ter bagagem para poder comparar.
Ainda assim, em alguns casos se trata de algo gritante, como a qualidade dos volantes, dos bancos e vários pontos do acabamento. Confira!
1. O problema dos volantes
Claro que nem todo volante precisa ser como os da Kombi clássica, que eram de madeira nobre (em geral cedro rosa, envernizado com quatro demãos). Hoje eles chegam a custar mais de mil reais no mercado dos colecionadores.
Ainda assim, é visível que nos últimos anos os volantes de borracha têm caído cada vez mais na qualidade. Em alguns casos basta dois anos ou cerca de 50 mil km para ele começar a descascar e soltar farelos.
O motivo talvez seja que os carros melhores já estão saindo de fábrica com o volante revestido de couro. Então acaba que a mesma peça utilizada nos veículos populares, mas sem revestimento, deixa o condutor na mão.
O indicado, neste caso, é fazer essa cobertura por conta, lembrando que são vários os tapeceiros que oferecem esse serviço.
2. A questão do estofado
Antigamente a forração do estofado dos carros não distinguia muito do sofá de casa. Certo, pode ser exagero, mas a verdade é que os melhores chegavam a ser aveludados, fazendo lembrar o tecido dos bichinhos de pelúcia.
Com o tempo isso veio mudando, de modo que os bancos são mais duros e às vezes até ásperos. Isso porque os populares trabalham com tecidos simples, ao passo que até os intermediários não passam muito do couro sintético (isto é, da imitação de couro).
3. A polêmica do “PQP”
Quem popularizou as alças de segurança (também chamadas de segura-punho, alça de teto ou cabide) foi o Fusca. Sobretudo os modelos que ficavam na coluna do carro, perto do cinto de segurança, em formato de laço.
Pouca gente sabe, mas além de servir como item de segurança, o acessório também serve para apoio na hora de sair do carro.
O problema é que hoje em dia a alça é considerada pouco estético e tem sumido de vários modelos. Ah, a polêmica do PQP é porque, quando o motorista não é bom de volante, o passageiro costuma soltar esse palavrão segundos antes de agarrar a alça.
4. O barulho do motor
Quem já pensou em colocar forros ou mantas antirruído em casa, sobretudo em apartamentos ou salas comerciais, para evitar a barulheira que vem de fora?
Pois é, se é assim em edificações, imagine o barulho do motor. Mesmo que a tendência seja eles evoluírem e ficarem mais silenciosos, muita gente não gostou nada do fato das montadoras estarem tirando esse item da parte interna do capô.
5. A manutenção básica
Por fim, quem nunca ouviu o pai ou avô dizer que consertava-se um fusca com uma chave de fendas? Pois é, os motores eram mais simples e mais acessíveis, sendo que hoje algumas partes são fechadas e só profissionais conseguem mexer.
Aliás, falando em profissionais, vale lembrar que a imagem do mecânico tradicional, aquele que acertava o ponto de ignição de um platinado e regulava o carburador, está sumindo a cada dia que passa.
A engenharia automotiva mudou muito e cada vez mais os profissionais antigos ou autodidatas estão desaparecendo. Aliás, alguns motores antigos estão sendo tirados de linha por força de lei, devido ao nível de emissão de gases poluentes.
Com os Karvi Certificados inspecionamos o funcionamento de 280 itens presentes nos carros usados que vendemos através da nossa rede de concessionárias. Além disso, fornecemos ao comprador uma garantia mecânica de um 1 ano. Por isso, adquirir um certificado Karvi é a forma mais segura de comprar um carro seminovo. Confira mais sobre nossa forma de trabalhar e adquira seu modelo com tranquilidade clicando aqui. |