O Chevrolet Tracker, que foi o SUV Compacto mais vendido no Brasil em maio com 6.564 unidades, começará a ser produzido na Argentina em julho.
A produção portenha vai ajudar a alimentar a demanda dos mercados automotivos de outros países, principalmente do Brasil e da Colômbia pelo SUV derivado do Onix.
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Em um comunicado, a GM decidiu não revelar qual modelo fará companhia ao Cruze Sport6 e Cruze sedã na planta da montadora em Santa Fé, na Argentina.
Ela confirmou apenas que se trata de um SUV “com alta tecnologia, arquitetura global e alto valor agregado”. Porém, a montadora confirmou ao presidente Alberto Fernández que fabricará o Tracker no país.
A fábrica, que até então produz somente o Cruze, recebeu um investimento de 300 milhões de dólares, cerca de R$ 1,5 bilhão.
O dinheiro foi usado na modernização e expansão, ampliando 50.000 m² nas fábricas de prensa, carroceria e montagem, além da aquisição de sistemas automáticos, robôs e bens de capital de linha de produção.
Após esse forte investimento, a capacidade de produção da planta industrial passou de 80.000 para 115.000 veículos no ano, um aumento expressivo de 35.000 exemplares. Vale lembrar que cerca de 80% dessa produção é destinada à exportação e apenas 20% para atender o mercado local.
Tracker e Onix sofrem com falta de semicondutores no mercado
Com o início dessa produção, o Tracker pode ganhar mais volume de vendas no Brasil, já que possui forte demanda em nosso mercado.
Ainda mais considerando que por longos meses a sua produção, localizada em São Caetano Do Sul (SP), foi interrompida ou enfraquecida em razão da crise de componentes e semicondutores.
Essa escassez continua, inclusive, prejudicando o desempenho da Chevrolet, visto que a montadora precisou até “depenar” Onix, Onix Plus e Tracker.
Os três modelos perderam Bluetooth, internet 4G e o Android Auto da central multimídia MyLink para dar um jeito na falta de semicondutores e evitar a parada da produção novamente.