Se no Brasil temos modelos globais, vendidos no mundo, inteiro, a verdade é que os carros estão no País, mas eles não são totalmente idênticos entre si. As versões vendidas aqui podem ter equipamentos a menos ou até suspensões e motores menos modernos.
Isso sem falar nos projetos que são totalmente repensados para mercados emergentes, mantendo apenas o nome de modelos conhecidos por aqui.
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Veja abaixo cinco exemplos que separamos de modelos assim:
1) Toyota Corolla Cross
O SUV da Toyota chegou para concorrer com o Jeep Compass, mas logo decepcionou quando seu irmão americano foi lançado.
O modelo vendido no Estados Unidos tem suspensão traseira independente em vez de eixo de torção usada no modelo nacional. Também traz freio de estacionamento eletrônico, ante o de pedal que a Toyota insistiu em instalar no SUV feito no Brasil.
Além disso, algumas versões do Corolla Cross americano conseguiram esconder o abafador final do escapamento. O item é motivo de reclamação constante dos donos do modelo por aqui.
O tiro de misericórdia veio mais recentemente com a versão híbrida. Enquanto o nosso tem o conjunto do sedã, com 122 cv, o SUV híbrido americano tem 197 cv e tração integral.
2) VW Nivus/Taigo
A Volkswagen lançou recentemente o Nivus na Europa até com um nome diferente, se chamando Taigo. O SUV com linhas cupê já chegou por lá com melhorias em relação ao nosso. O Taigo já tem faróis de LED Matrix IQ, mais modernos e o novo airbag central, posicionado entre os bancos dianteiros.
A nova bolsa inflável já equipa alguns VW vendidos na Europa. Ela ajuda a reduzir os impactos entre os ocupantes do banco da frente no caso de uma colisão lateral.
Ao menos, o “nosso” Nivus também tem ACC de série e um motor 1.0 turbo mais forte que o europeu.
3) Chevrolet Tracker
O Tracker até que é bem atualizado em relação aos seus “irmãos” estrangeiros se não fosse uma recente versão chinesa. O modelo vendido por lá ganhou uma potente versão RS, esta preparada de verdade.
Nessa versão, o SUV ganhou o 1.5 turbo de 184 cv e 25,5 kgfm com quatro cilindros. O propulsor tem origem chinesa, desenvolvido pela SAIC-GM. Mesmo com o mesmo tamanho dos 1.5 ECOTEC usados pela GM em outras partes do mundo.
Por ora, não veremos um Tracker tão forte assim aqui pelo Brasil.
4) VW T-Cross
O T-Cross nacional passou por mudanças e até melhorias em relação ao europeu, sendo maior. Isso porque o modelo feito em São Bernardo do Campo usa a plataforma do sedã Virtus, mais comprida.
Só que com o passar do tempo, o SUV europeu foi sendo atualizado e deixou o nacional para trás. Agora, o de lá também tem faróis de LED e trocou o motor 1.4 turbo pelo 1.5 turbo nas versões mais caras, mais moderno e econômico.
5) Citroën C3
O C3 é um caso a parte nesta lista por que foi além de todos eles. A Citroën resolveu trazer para o Brasil um carro totalmente novo e manter apenas o nome conhecido.
Em vez do hatch que compartilha plataforma com o Peugeot 208, teremos um C3 de origem indiana. O projeto de baixo custo feito nos moldes do Renault Kwid terá motor 1.0 e será produzido na fábrica da marca em Porto Real (RJ).
Ele terá boas soluções de design e segurança e talvez até uma versão elétrica, mas esqueça as firulas do C3 europeu.