Todo mundo que dirige, ou pelo menos a maioria, já teve o desprazer de ser multado. Hoje em dia isso acontece predominantemente por meios eletrônicos. Mas afinal, como exatamente funciona um radar automotivo?
Além de esse ser um assunto técnico, também é polêmico. Como quando ouvimos falar sobre a tal “indústria da multa”, ou sobre radares escondidos. Então, para entender melhor esse universo, basta seguir adiante.
Os 3 tipos de radares
O objetivo declarado dos radares é garantir a fiscalização ou monitoramento dos condutores. Eles captam infrações de velocidade, furo do farol vermelho e alguns já pegam até conversões proibidas.
Atualmente, o Sistema de Trânsito Nacional conta com três tipos ou modelos diferentes. Sendo os fixos, os estáticos e os portáteis. Veja abaixo mais detalhes de cada um!
Radares fixos
Esse é o famoso “pardal”, como é conhecido popularmente. Instalado de modo permanente em um local, como sugere sua classificação, o radar fixo conta com câmeras e sensores eletromagnéticos.
No caso da multa por velocidade, por exemplo, os sensores estão na pista, em três fases. A primeira mede a velocidade do carro, a segunda confirma e a terceira faz disparar a foto. Isso também registra dia, horário, local, velocidade e placa do carro infrator.
O do farol vermelho é mais simples, por ter apenas um lance, posicionado na faixa de pedestre. Já o de conversão proibida é mais raro no Brasil, porém onde foi instalado ele tende a captar muitos casos. O que permite isso é um jogo de câmeras, que registram o carro antes e depois da conversão.
O mesmo princípio é o das lombadas ou barreiras eletrônicas. Só o que muda é que elas atuam como grandes totens, que inclusive mostram a velocidade dos carros em tempo real. Também são sensores que mensuram isso, fazendo um link com as câmeras posicionadas.
Radares estáticos
Esses dispositivos já geram maior desconforto, porque podem ficar praticamente escondidos. Eles podem estar em tripés ou no próprio carro do agente de trânsito. O funcionamento se dá pela geração de um campo de micro-ondas.
Os carros basicamente “furam” esse campo, permitindo que o sistema identifique a velocidade em que isso aconteceu. Um detalhe é que nesse caso a máquina só consegue fotografar um veículo por vez, embora monitore até 3 faixas simultaneamente.
Radares portáteis
Esse radar é aquela famosa “arminha” que o agente aponta na direção do veículo em movimento. Seu mecanismo é por ondas de rádio, que vão e voltam. Sendo que voltam já com os dados da velocidade do carro que serviu como alvo do monitoramento.