Já se foi a época em que o ar-condicionado era um luxo ou um mero dispositivo opcional em carros mais caros. Hoje ele é praticamente item de entrada, fazendo parte dos principais modelos zero-km que vão surgindo anualmente.
Aliás, já explicamos que até no inverno é preciso usar e cuidar do seu ar-condicionado. Porém, as opções ainda podem confundir a muitos, inclusive na hora de comprar. Manual, analógico, digital, automático… Entende melhor esses e outros termos!
Confira as melhores ofertas de carros seminovos certificados
O grande ponto aqui é que não podemos falar apenas em dois tipos de ar-condicionado. Mas sim em quatro tipos principais, sendo dois de “ar-condicionado manual”. E dois de “ar-condicionado digital”. Assim, muda não apenas o configurador, mas também o fluxo de ar.
Essa é uma distinção fundamental, como veremos adiante. Afinal, há modelos analógicos (com comando manual) e funcionamento automático. E há modelos digitais que de automáticos não têm nada, embora não sejam de configurador manual.
Isso torna o assunto muito mais claro para quem deseja escolher na hora da compra. Ou para quem precisa fazer a devida manutenção e manter-se em dia com o bom funcionamento do dispositivo. Acompanhe!
1. Ar-condicionado analógico simples
Esse é o mais comum, ou ao menos o mais conhecido. Também chamado de “ar manual”, esse termo se refere ao modo de seleção da temperatura. Ele costuma ter botões giratórios ou de correr, entre as cores azul (mais frio) e vermelho (mais quente).
Esse botão principal costuma contar com outros dois auxiliares. Um deles aciona a intensidade em termos de números, geralmente indo de 0 a 4. São opções estanques, e não tão precisas quanto a do digital, como veremos.
O terceiro e último botão de giro vai canalizar o ar nas zonas do carro. Geralmente, nos mais simples há as opções de voltar para o para-brisa, ou então, para o motorista. Seja mirando para os pés, por baixo do painel, ou para a cabeça, pela frente do painel.
2. Ar-condicionado automático manual
Esse aqui, como o nome já sugere, ainda é analógico, ao menos no seu configurador. O que muda é o funcionamento dele, que passa a ser automático. Afinal, quem já usou o mais simples sabe que, depois de algum tempo, é normal ter de “diminuir” a dose.
Ou seja, com o passar do tempo você precisa ficar ajustando o fluxo de ar. Com esse, o ajuste de temperatura não é manual, daí seu nome “automático”. Assim, os botões giratórios continuam lá, mas essa diferença torna o uso bem mais confortável.
3. Ar-condicionado digital
Aqui surge o elemento digital da tela. Não que a configuração seja sempre no display touch screen, pois alguns ainda mantêm o controle por botões giratórios. Mas mesmo nesses casos, a configuração já é digital, permitindo mais precisão.
Porém, esse não é o máximo avanço tecnológico, ao contrário do que pensam alguns. Você pode escolher uma temperatura específica em vez de avançar em escala. Mas ela não se mantém automaticamente, de modo que dali alguns minutos é preciso ir ajustando de novo.
4. Ar-condicionado digital automático
Esse sim é o topo em termos tecnológicos. Além de superar o botão giratório que avança por escala, como o digital comum já faz, ele vai além. Ele resolve também a questão de ter que ficar ajustando a temperatura depois de um tempo.
Ou seja, ele agrega as vantagens de todos os sistemas anteriores. O que significa, na prática, digitalizar o configurador e automatizar o fluxo de ar.
Mecanismo que opera por meio de sensores, para manter a temperatura sempre a mesma, de modo bem mais agradável. Inclusive, controlando também sua velocidade e sua direção, até como modo de manter a temperatura exata.