Tem se tornado cada vez mais importante falar das maiores montadoras da América Latina. Isso porque o mercado automotivo da nossa região tem se tornado, ele próprio, um dos maiores do mundo.
Por isso mesmo, adiante detalhamos as maiores movimentações dele nos últimos anos. O que mudou consideravelmente a posição de algumas marcas nos últimos períodos. Assim, para saber quais lideram o cenário hoje, basta seguir adiante!
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O mercado latino-americano de automóveis
Não dá para falar sobre as maiores montadoras da América Latina sem falar em alguns acontecimentos específicos. Por exemplo, a crise dos últimos anos. Daí que seja preciso falar sobre o passado, a recuperação recente e as tendências.
De fato, uma das maiores autoridades na área, que é a Mordor Intelligence, faz essa abordagem. Graças a isso, é possível tratar do presente e de previsões. E com isso cruzar a realidade de 2022 com a expectativa para 2027.
Também assim, o recorte é bastante específico. Ele lida, primeiramente, com o mercado latino-americano de automóveis de passeio. Depois, especifica-se o segmento com base em SUVs, sedãs e hatches. Por fim, tanto elétricos quanto convencionais.
Já os países passam por uma filtragem curiosa. Que é o fato de que os nomes específicos abrangem apenas Brasil, México e Argentina. Depois, as demais entradas constam como “Restante da América Latina”. De fato, os 3 países são os mais fortes.
Nesses termos, do ano passado para cá, o mercado automotivo foi calculado em um valor astronômico. Nada menos que US$ 130 bilhões. E na próxima meia década, até 2027, deve atingir seus US$ 160 bilhões, no mínimo.
As maiores montadoras da América Latina
Acima mencionamos a crise recente. Ela inclui desde o covid-19 até a guerra na Ucrânia e o problema dos semicondutores. Nesse contexto, para ter uma noção, as vendas caíram no Brasil e no México. Que são, como vimos, os maiores polos automotivos da região.
No nosso caso, só em 2020 foram 26,6% de queda, e no México, 28,2%. Mas também houve uma recuperação de janeiro de 2022 para cá.
Com isso, as marcas atuantes na região acabaram fazendo um rodízio de cadeiras. Por exemplo, antes da pandemia o ranking lati-americano era:
- Chevrolet;
- Volkswagen;
- Toyota;
- Nissan.
De lá para cá, quem ganhou destaque foi a aliança Renault-Nissan. Ela marcou uma presença mais forte não só no Brasil, no México e na Argentina. Mas também na Colômbia, Peru e demais países.
Já a Chevrolet passou a figurar apenas como Grupo GM. O qual inclui também Cadillac, Buick e GMC. Outro destaque acabou se voltando para a Hyundai-Kia, que cresceu de maneira significativa nos últimos dois anos, sobretudo no México.
Assim, hoje as maiores montadoras da América Latina são:
- Renault-Nissan;
- General Motors Company;
- Volkswagen AG;
- Hyundai Motor Company;
O que não surpreende, se pensarmos bem. Afinal, em termos de mercado global, a Renault-Nissan vende 1 a cada 10 carros emplacados. Lembrando que, anteriormente, também constava nessa lista o Grupo FCA (até acima da Hyundai).
O relativo destaque da Stellantis
O Grupo FCA nada mais era do que a Fiat Chrysler Automobiles. Só que o grupo foi absorvido pela Stellantis, hoje dona de nada menos que 20 marcas.
Embora juntas elas tenham um peso enorme, nenhuma delas figura, sozinha, entre as 4 ou 5 maiores da atualidade latino-americana. O que já ficou claro acima. Mas muitos veem nelas o futuro de uma boa disputa pela região. As principais são as seguintes:
- Fiat;
- Peugeot;
- Citroën;
- Ram;
- Chrysler;
- Jeep.
Por isso mesmo, também já falamos aqui sobre a Stellantis. Ela que, enquanto grupo, lidera o mercado automotivo da América do Sul. De fato, em 2022 já foram quase 400 mil automóveis vendidos. Cota que representa quase 25% do total das vendas na região.