Com o crescimento da tecnologia agregada no mundo automotivo, também surgem várias dúvidas. Uma muito comum hoje em dia é esta, sobre os câmbios CVT. Afinal, o que eles são, como funcionam e quais os exemplos de carros nacionais que contam com ele?
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CVT: Transmissão Continuamente Variável
Do inglês “Continuously Variable Transmission”, a sigla CVT pode ser traduzida como Transmissão Continuamente Variável. Ela tem se popularizado cada vez mais no Brasil. Justamente por bater de frente com a solução mecânica ou mesmo a automática.
Graças ao seu funcionamento, ele garante um uso mais linear e mais suave. Isso quer dizer que não há trancos nem percepções negativas sobre a rotação do motor. Isso porque as faixas de atuação do próprio motor são exploradas de modo mais inteligente.
É isso mesmo que permite que o CVT seja mais econômico do que a caixa de transmissão manual. Ao menos em alguns casos é assim. Bem como, permite que o próprio consumo seja positivo quando comparado ao câmbio automático.
Como é a simulação de marchas do câmbio CVT?
Outro ponto fundamental e famoso sobre o câmbio CVT é o da simulação de marchas. Na verdade, é só uma simulação mesmo, com base em programações feitas no sistema. Há modelos que simulam 3 funções, outros simulam 7 ou mesmo 8 marchas.
Em todo caso, o CVT sempre conta com uma mecânica de polias e cintas, que permitem a simulação ou programação. Lembrando que, ainda assim, alguns CVT não contam com simulação de marchas, apenas com a programação do sistema.
O câmbio CVT pode causar desconforto ou insegurança?
Geralmente, a simulação vem para reduzir uma sensibilidade durante a direção. Que é a de que as polias variam ou deslizam de modo muito natural, causando desconforto ou insegurança. Algumas marcas adicionam engrenagens para evitar esse efeito.
Carros com câmbio CVT presentes no Brasil
No Brasil já temos um cenário de disseminação do câmbio CVT. Aqui também já fica claro que essa tecnologia pode ser aplicada a diversas mecânicas ou motorizações. De fato, nós vemos ele presente em híbridos, turbinados, aspirados ou mesmo motores menores.
Talvez o caso mais emblemático seja o da Honda. Afinal, praticamente seu portfólio inteiro conta com essa opção, seja como item de série, ou literalmente como opcional. Assim, você encontra o CVT no Fit, no City, no, Civic, no HR-V, no CR-V e no WR-V.
Já a Renault, igualmente grande no Brasil, introduziu o câmbio CVT recentemente, para modelos como o Duster e o Captur. Na Toyota ele aparece em modelos como Corolla, Prius (híbrido) e até RAV4, um SUV de porte médio.
No caso da Lexus, divisão de luxo da Toyota, encontramos o híbrido CT200h. O T5 e o T40 são outros exemplos, só que da JAC Motors. Assim como na Lifan vemos o X60 (só a versão de topo), e na Mitsubishi o ASX.
Há outros exemplos, como a Nissan, que traz o CVT nos compactos Versa e March. Sem falar em marcas como a Subaru, que desenvolveu seu próprio Lineartronic. Com isso, entendemos melhor porque os câmbios CVT fazem sucesso entre nós e no mundo.
Lista de exemplos nacionais de carros com câmbio CVT
- Honda: Fit, City, Civic, HR-V, CR-V, WR-V.
- Renault: Duster, Captur.
- Toyota: Corolla, Prius, RAV4.
- Lexus: CT200h.
- JAC: T5, T40.
- Mitsubishi: ASX.
- Nissan: Versa, March.