No carro até as menores peças podem trazer problemas, não é mesmo?! É o caso da bobina de ignição, que precisa estar 100% caso você não queira ter imprevistos. Mas afinal, como ela funciona e como evitar problemas?
Veremos adiante. O fato é: ninguém gostaria de tentar ligar o carro e não conseguir. Isso pode acontecer em diversas circunstâncias, das mais rotineiras até as mais estressantes ou mesmo perigosas. Então, para evitar transtornos, siga adiante na leitura!
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Bobina de ignição: o que é e como funciona?
A bobina de ignição é uma peça que transforma a tensão da bateria do carro em alta tensão. A finalidade disso é, justamente, gerar a força que é necessária para formar a centelha de ignição do motor. Na verdade, são as velas da ignição que fazem isso.
Em termos técnicos, a tensão recebida pela bobina é de 12V. Sim, os mesmos 12V da “tomada” do carro, por exemplo. Já a alta tensão gerada varia entre 8 kv e até 40 kv. Após as centelhas iniciarem, o motor é que começa a mistura ou troca de ar com combustível.
Ao explicar isso já surge a compreensão de que essas velas devem trabalhar em condições de esforço extremo, certo? E é isso mesmo, daí que elas exijam atenção por parte dos condutores. Como vimos, sua funcionalidade também é das mais altas na engenharia automotiva.
Por outro lado, embora atue sob situações extremas, ao mesmo tempo ela é muito delicada. Isso porque suas velas e torres podem apresentar quebras ou trincas perigosas, em caso de mau uso.
Isso costuma ocorrer sobretudo nos pontos de conexão com os cabos supressores. O que provoca, por sua vez, fuga de corrente elétrica e baixa no funcionamento do sistema todo. Para evitar tudo isso, siga adiante na leitura!
Bobina de ignição: como evitar problemas?
Como vimos, se a corrente não chega nas velas com 100%, haverá problemas. Por isso mesmo, é preciso ficar de olho nos indícios. Por exemplo, o famoso “tiro de escapamento”, seguido de fumaça preta e cheiro forte de gasolina se alastrando.
Outro caso é o de falha ao dar partida, sobretudo no frio ou pela manhã. O problema se dá entre as velas e o próprio distribuidor. O próprio motor “engasgando” também pode indicar problemas nessa parte. O que pode ocorrer tanto ao dar partida, quanto em altas velocidades.
Por fim, aquela vibração quando você para no semáforo, ou sempre que deixa em ponto morto. Isso também indica a hora de prestar mais atenção no sistema da bobina de ignição. Lembrando que, na prática, é sempre bom falar em manutenção preventiva.
A verdade é que as bobinas de ignição são complexas. Elas são frágeis no sentido de arquitetura, como vimos acima, sobre suas torres e bombas. Mas são fortes no sentido de que chegam a durar até 200 mil km, caso não ocorra mau uso.
Por isso, faça sempre revisão e prevenção, sobretudo nas velas, no alternador e nos cabos supressores. Aproveite para vistoriar também os bicos injetores, o que também ajuda a aumentar o tempo de vida útil das bobinas de ignição.