A hora de trocar ou comprar um carro é um sonho para muita gente. Mas pode virar um pesadelo se não tomarmos alguns cuidados essenciais. Pensando nisso, decidimos escrever este texto sobre os 5 golpes mais perigosos na hora de comprar um carro!
O que inclui, é claro, motos, caminhões ou qualquer tipo de veículo. Alguns golpes são “clássicos” já, e não usam senão a lábia do golpista. Outros já são mais novos e envolvem até mesmo tecnologias e quadrilhas bem preparadas. Confira!
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Vale lembrar, também, que o melhor modo de evitar esses golpes é comprando seu carro com calma. E seguindo protocolos básicos e acessíveis a todos. Como o de acessar o Renavan do automóvel, ou consultar um despachante já conhecido.
Sem falar na boa e velha vistoria veicular, daquelas que emitem laudos técnicos sobre a qualidade do carro. Assim, você também não sofre com defeitos ocultos ou problemas que não são visíveis antes de você passar o cartão.
1. Que tal “comprar direto da fábrica”?
Essa é, provavelmente, uma das mais velhas armadilhas desse segmento. A vítima simplesmente acredita que pode comprar um carro zero, direto da fábrica. E, claro, com descontos incríveis, de 10, 20 ou mesmo 30%.
Os golpistas mais criativos chegam a mostrar papéis timbrados e até passar de carro na frente da fábrica. Ostentando uniformes ou algo parecido, não raro envolvendo outros golpistas também, para reforçar a história.
No fim, é claro, vai ser dito que para o desconto ocorrer você precisa transferir o dinheiro para a conta do “funcionário” da montadora. Depois disso, a quadrilha some e você fica sem desconto, sem dinheiro e sem carro zero.
2. Pagando por algo que não existe
Aqui temos mais um caso do tipo “conto do vigário”. Ou seja, um caso em que só precisamos reforçar a atenção e desconfiar de vantagens milagrosas para nos resguardarmos. A diferença é que não falam nada de “fábrica” aqui.
Pelo contrário, os golpistas disparam anúncios para todo lado. Chegando a fazer divulgação na grande mídia até, como revistas, jornais ou mesmo rádio e televisão local. O chamariz é, como sempre, o de descontos grandes e prestações abaixo do normal.
Quando alguém mostra interesse, o golpe está em fingir naturalidade no começo, mas de repente querer “acelerar” o processo. Para isso, o golpista diz que o carro específico do interesse da vítima recebeu outra oferta. Para não perder, basta a pessoa adiantar a entrada. Pronto, golpe dado! O carro, claro, nem existe.
3. E o Oscar vai para…
Aqui a dissimulação dos golpistas chega ao limite. A promessa é a de dar acesso a veículos apreendidos, que supostamente serão vendidos por preço bem abaixo. Mas o grande pulo do gato é sobre como eles fazem para fingir idoneidade.
Eles simplesmente levam a vítima até algum galpão real de carros, como os de leilão. Cujo acesso já tenho sido feito duas ou três vezes pelo golpista. Desse modo, ele diz que voltará com um “parente” para mostrar o carro…
Conclusão, o pessoal do galpão acha que o sujeito é um comprador interessado. Então, permitem seu ir e vir no galpão. E a vítima fica achando que ele, por ir e vir de modo tão natural, é dono do veículo. A transferência do valor do golpe ocorrerá por fora, claro. Quando a pessoa for ao galpão retirar seu carro, adivinha…
4. “Vai um consórcio contemplado aí?”
Esse parece o velho golpe do “bilhete sorteado”. Só é mais elaborado por falar sobre contemplação de consórcio. O que os golpistas fazem é “vender” a carta de um consórcio que já teria sido contemplado.
Aí o golpista diz que já pagou metade do carro. Mas quer apenas uns 10% do valor, porque vai ter de mudar-se do país, por exemplo. Ou resolver problemas de saúde. A pessoa ainda fica comovida com a história, é claro.
O detalhe é que não existe contemplação nenhuma, nem carro nenhum. O golpista costuma se beneficiar do valor de “transferência da titularidade”. O que sempre parece pouco dinheiro perto das vantagens prometidas.
5. Você ganhou um carro… Só que não!
Por fim, uma que envolve tecnologia, como prometemos lá no começo. Na verdade, tem tudo a ver com os telefones pré-pagos, que permitem ter um número no nome de um “laranja”. Ou seja, esconder-se por trás de uma ligação criminosa sem ser rastreado.
Na prática, o golpe é igual ao do “bilhete premiado”, só que feito por telefone. Ou melhor, pode ser ligação telefônica, mas também SMS, torpedo, e-mail, etc. O que se sabe hoje é que até presidiários dão esse golpe, de dentro da cadeia.
Lembrando que eles têm tempo de sobra para ligar para muita gente. Então, se uma ou duas de cada 100 pessoas caírem, já é negócio, não é mesmo?!