A corrida tecnológica em torno das baterias de carro já não é novidade. Afinal, elas se tornaram artigo essencial para a tendência de eletrificação e para o futuro. O novo capítulo dessa história é a Tesla, com sua bateria automotiva que pode durar mais de 100 anos.
Confira as melhores ofertas de carros seminovos certificados
Quem acompanha o assunto já sabe que essa promessa é totalmente fora da curva. Afinal, a concorrência ainda se debate com soluções que duram algo entra 10 e 15 anos, no máximo. Então, como a gigante americana terá conseguido realizar tal feito? Confira!
Bateria da Tesla: funcionamento e origem
Hoje a gigante automotiva que citamos aqui tem uma frente chamada Tesla Advanced Battery Research. Ou seja, Pesquisa Avançada de Baterias da Tesla, em tradução livre.
É justamente daí que vem toda essa inovação. Criada em 2016, essa frente ainda colabora com a Universidade de Dalhousie, que é canadense.
O projeto feito a quatro mãos é de uma bateria à base de níquel. Mas com essa proposta de vida útil ou ciclo de vida quase 10 x maior que as demais do mercado.
Outra referência científica aqui é a da revista Journal of the Electrochemical Society. Foi nela que a Tesla anunciou sua pesquisa e seus avanços.
Segundo a publicação, o grande segredo foi o aumento da densidade energética. O que diminui o volume necessário de baterias para uma mesma unidade.
Dito de outro modo, o trabalho exercido pela base de níquel equivale a outro composto. As células são feitas a base de fosfato de ferro e lítio, conhecidas pela sigla LFP.
Bateria da Tesla: os prós e os contras
A primeira vantagem é que a novidade da Tesla entrega mais autonomia, e mais longevidade. E tudo sem a necessidade de cobalto, metal cada vez mais escasso, e por isso caro.
Ou seja, a novidade é amiga do meio ambiente. O que permite isso, por sua vez, é um eletrólito à base de sal de lítio. Um ingrediente muito conhecido, sem dúvida, mas nunca aplicado dessa forma.
Mas tem um adendo a tudo isso, segundo a publicação. Que é a relação da durabilidade de 100 anos com a temperatura da bateria no momento do carregamento. No caso, a qualidade só se verifica se a bateria for carregada a 25 graus Celsius.
Claro que não se trata de nenhum número extremo, ou algo difícil de atingir. Mas a verdade é que esses números podem variar quando transpostos para o dia a dia de um carro.
Outro adendo é que a solução ainda não será comercializada. Na verdade, ela está prevista para o ano de 2026. Então, ainda tem muita água para rolar debaixo dessa ponte.