Claro que comprar um automóvel é sempre um desafio. Mas também há mercados que lidam com ofertas de outros tipos. Daí a pergunta: quando vale a pena comprar um carro batido? No fundo, depende das intenções e expectativas do comprador.
Naturalmente, nesses casos não se trata de um veículo com defeitos crônicos. Ou ainda, com defeitos que tenham sido maquiados para depois “estourarem” nas mãos do novo dono. É tudo feito às claras, com descontos que podem chegar a 30%. Entenda!
Comprar carro batido: faixa de preço praticado
Como vimos acima, esse mercado é próprio de carros anunciados já com avarias explícitas e, não raro, severas. Alguns compradores que se aventuram por esse segmento são chamados de “caçadores de carros”.
Naturalmente, esse mercado existe em função do fato de que carros são bens de alto valor. Ou seja, mesmo quando avariados, eles podem gerar interesse e até lucratividade. Inclusive, existe uma espécie de consenso dentro das possibilidades maiores.
Basicamente, a depreciação fica entre 10% e 20%, quando o dono era cuidadoso e o único problema foi a batida recente. Mas há casos em que o carro foi descuidado, ou a batida ocorreu há mais tempo. Aí pode ter redução entre 20% e 30% do valor.
Naturalmente, o mais indicado é que a pessoa faça a compra conforme seu nível de conhecimento. Quem só quer “pagar barato” não deve se iludir. Esse comércio é para entendedores do assunto, que já conhecem as oficinas que fazem cada reparo.
Comprar carro batido: dica para cada público
Como dito, esse mercado é para quem já “conhece o caminho das pedras”. Ou seja, para quem sabe como arrumar cada defeito e depois tirar vantagem comercial. Se for para se aventurar, é melhor não arriscar, pois o prejuízo pode vir e ser alto.
Ou seja, muitas vezes é ilusão o usuário final ver um carro todo batido mais barato, e querer comprar. Como se fosse apenas mandar o guincho deixar na oficina. A verdade é que apenas profissionais da área podem contabilizar os custos e riscos implicados.
Às vezes, até eles arriscam um ou outro prejuízo, então imagine o amador. Em termos gerais, existem os danos primários, que são estéticos. E os danos mais estruturais, que podem chegar ao chassi ou a uma longarina, por exemplo.
E se você veio aqui porque seu medo é o de comprar um carro que foi batido e está “disfarçado”? Aí, a situação é outra. Infelizmente, existe mesmo um mercado malicioso que faz isso. Para evitar, não tem segredo, em caso de dúvida é só passar o veículo por uma vistoria cautelar.