Quem nunca ouviu dizer que o termo SUV está banalizado? Pois é, então agora vamos tentar esclarecer alguns pontos, ou identificar os motivos da banalização. Daí a questão sobre o que torna um carro um SUV segundo o INMETRO? Confira!
Além disso, o tema também gera outros tipos de dúvidas e confusões. Por isso escrevemos o artigo: Você sabe o que significa SUV? Ou ainda, outros mais diretos, como diferenças entre SUV e Crossover, ou entre SUV e jipe. Ou ainda, entre SUVs e sedãs.
SUV segundo o Inmetro: definição técnica
A maioria das pessoas sabe que o termo SUV vem do inglês. Basicamente, quer dizer “Sport Utility Vehicle”, ou seja, “Veículo Utilitário Esportivo”. Também assim, é um consenso que eles acabaram dominando o mercado.
Isso quer dizer que cada vez mais as pessoas buscam SUVs na hora de comprar. E acabam deixando de lado carrocerias mais tradicionais como sedãs, hatches, jipes e afins. O que também já foi alvo da crítica de muitos opinadores e especialistas.
Seja como for, no Brasil esse campo polêmico ganhou outro capítulo, que é o da entrada do Inmetro na cena. Para muitos, isso vai representar uma banalização do termo original, ou do seu surgimento. De qualquer modo, a definição é baseada no seguinte:
- O ângulo de ataque: acima de 23º
- O ângulo saída: acima de 20º
- Ângulo de transposição de rampa: mínimo de 10°
- Vão livre do solo: mínimo de 20 cm
Sendo que o carro nem precisa ter esses quatro elementos, mas apenas dois já basta. Isso é que veio permitir polêmicas como a de dizer que o Renault Kwid é “o SUV dos compactos”. Contradição que exploramos adiante.
SUV segundo o Inmetro: problemas e polêmicas
Falando em “SUV dos compactos”, existe outra distinção importante feita pelo Inmetro. Que é, justamente, a de diferenciar os SUVs compactos dos grandes. O recurso é mais ou menos como se faz com casas: mede-se a área total.
Assim, para ser compacto, o carro tem de ter área menor do que 8 m². Para ser grande, maior do que isso. Depois, a lista de SUVs segundo o Inmetro ainda inclui outros veículos “polêmicos”. Como Fiat Uno Way, Citroën Aircross, Sandero Stepway, CrossFox e afins.
A crítica está no fato de que o carro não precisa ser “parrudo” ou “musculoso” para atender esses requisitos. Lembrando ainda que, segundo essa ótica, o SUV deveria ser algo como um primo distante do off-road.
Ou ainda, um primo próximo, sendo que quanto mais distante, pior seria. Afinal, na prática não basta ter altura para vencer certos obstáculos. Ou para ser, efetivamente, um “utilitário”. É preciso ter esse espírito aventureiro, de DNA off-road e tração 4×4, por exemplo.