O brasileiro médio tem paixão por modelos conversíveis. Mas essa modalidade ainda causa confusão em alguns. Afinal, carro com teto conversível, targa ou ragtop, quais as diferenças e como identificar cada uma dessas possibilidades? Confira!
Lembrando que por aqui já falamos sobre um outro ponto bem semelhante, que também costuma causar confusão. Trata-se da questão do teto solar versus o teto panorâmico. Além disso, também listamos os 5 carros mais baratos com essas opções.
Teto conversível: principais características
Os antigos chamavam de “descapotável”, ou mesmo “cabriolé”. Hoje usamos o termo mais prático, que é o “conversível” mesmo. Na verdade, essa modalidade veicular caiu nas graças do brasileiro, e representa praticamente uma paixão nacional. Um modelo clássico bem famoso é o do Escort-XR3 conversível.
A grande característica do conversível é que é um carro que pode circular com ou sem o teto. Assim, ele mantém sempre as janelas laterais, mas com teto retrátil. Geralmente, feito de vinil ou de lona, materiais mais flexíveis, que se “escondem” num compartimento.
Mas também há sistemas mais complexos, com teto retrátil firme, do mesmo material da lataria. Naturalmente, para recolher esses, é preciso usar muito mais tecnologia, o que encarece ainda mais a solução. Alguns permitem até retirada/recolocação manual do teto.
Vale notar que há carros sem nenhum teto, o que já não se enquadrada em “conversível”. Um exemplo são os roadsters ou spyder. Tecnicamente, eles também podem ser conversíveis, mas por serem mais esportivos (e terem só 2 lugares), é comum que sejam “sem nenhum teto”.
Teto targa e teto ragtop: as diferenças
O teto targa é um meio-termo entre o conversível e o convencional. A parte do teto correspondente aos bancos traseiros, permanece na estrutura do carro. Normalmente essa parte é feita de vidro, e só o “teto dos bancos da frente” se abre de modo conversível.
Em termos técnicos, é a Coluna B que permanece na estrutura coberta. O exemplo mais tradicional é, sem dúvida, o do Porsche 911 Targa, desde 1966. No Brasil, um exemplo clássico foi o Fiat X 1/9. Ele foi apresentado no Salão do Automóvel, lá nos idos de 1978:
O teto solar de tipo ragtop é igualmente estiloso. Trata-se de um estilo famoso nos EUA e trazido ao Brasil por volta dos anos 2000. O que ele faz é manter todas as colunas e a estrutura do carro, abrindo apenas uma parte do teto.
Ou seja, a solução é bem semelhante à dos tetos solares menores. Com a diferença de que sua abertura é integralmente composta por vinil ou lona, exatamente como nos carros conversíveis.
Para quem não gosta da ideia de remover todo o teto, ou metade dele, os ragtops são perfeitos. No Brasil, o modelo mais adaptado é o Fusca, como o que segue abaixo: