Já se ouviu falar até em motoristas que esqueceram de abastecer o óleo do motor, a ponto de fundir o carro. Diante disso, é compreensível que muita gente ainda não entenda quais os tipos e os melhores óleos na hora de abastecer. Para não errar mais, siga adiante!
Por aqui também já falamos sobre como verificar o nível de óleo do carro. Além de temas semelhantes, que sempre acabam ajudando também. Como quais são os custos de manutenção de um carro. E quanto o brasileiro médio gasta por mês com isso.
Óleo do motor: 3 tipos básicos e universais
Basicamente, há 3 tipos existentes de óleo lubrificante para motor automotivo. O que varia conforme modelos e anos de fabricação. Um deles é o óleo mineral, que deriva da fase primeira de refinação do próprio petróleo. Por isso, ele é mais rústico, em vários sentidos.
Por exemplo, ele não tem altas habilidades de limpeza em relação à borra. Mas se a viscosidade correta for aplicada, isso pode ser compensado. Além disso, ele tem durabilidade menor, precisando ser trocado mais vezes.
Para compensar, seu custo também é menor. O mais indicado é que ele seja aplicado a veículos mais antigos. Outro tipo famoso é o óleo semi-sintético. O termo “semi” é porque ele é parcialmente mineral, mas já com um processo a mais, que adiciona óleo sintético.
Geralmente, essa base sintética é de 10%, mas pode ser maior. Esse acréscimo já sobe sua régua em termos de qualidade, durabilidade e higienização ligada à borra. A indicação é aplicar em motores mais potentes, como caminhonetes.
O óleo sintético, por sua vez, é 100% processado, com componentes bem mais sofisticados. Isso costuma torná-lo mais caro, porém a durabilidade é maior, então o custo-benefício sai na frente. Esse é indicado para caminhões ou carros de trabalho, que rodam muito.
Óleo do motor: qual usar e quando trocar
Como vimos acima, o próprio processo de fabricação do óleo já acaba classificando ele para o tipo de uso ideal. Por exemplo, utilizar o óleo mineral em veículos mais antigos, ou mesmo veículos leves de passeio. Já o sintético para caminhões e carros de trabalho.
Nesse sentido, o semi-sintético é o meio-termo ideal. Podendo ser utilizado tanto em caminhonetes, como vimos, quando em SUVs e afins. Já que essas carrocerias se voltam justamente para usos mistos, como “esporte” + “utilitário”.
Além disso, outra dica fundamental é olhar não apenas para o óleo, mas também para o carro. E sobretudo para o seu manual do proprietário. Esse documento contém detalhes sobre qual tipo de óleo utilizar na hora de fazer a troca.
O mesmo vale para os períodos de troca. Geralmente, devem ocorrer entre 5 e 10 mil km de uso em relação à troca anterior. Contudo, o mais importante aqui é, novamente, cruzar as informações da vida útil do tipo de óleo com as especificações do manual do carro.
Até porque, não se trata de falar apenas de quantidade de uso do carro, mas também a qualidade. Dito de outro modo, se o carro fica parado muito tempo, o óleo não circula e perde suas propriedades. Neste caso, só um profissional pode indicar o prazo correto.