Nada melhor do que se antecipar aos defeitos automotivos, não é mesmo? Como um de seus sistemas mais importantes é esse, achamos bacana falar melhor sobre o assunto. Então, seguem 5 dicas para saber se vai dar problema na embreagem do carro!
Lembrando que muitas vezes os sintomas aparecem ainda antes do problema estourar. Ou ao menos a tempo de você economizar uma bolada, antes do problema se agravar. Mas para isso é preciso redobrar a atenção perante os pontos detalhados abaixo.
1. Vibrações e barulhos
Raramente uma trepidação persistente vai ser algo “normal” na engenharia do carro. Quando se trata do pedal da embreagem trepidando, pode ser por vários motivos. Desde desgaste de peças (como o suporte da transmissão), até a própria instalação dos discos.
Outras fontes menos comuns incluem restos de graxa ou óleo, que aumentam o atrito na hora do funcionamento. Ou mesmo o cubo de embreagem indicando algum tipo de mau funcionamento, o que pede revisão rápida de um especialista.
Também existe a trepidação específica que se dá ao arrancar com o carro. Ou seja, você começa a sair do lugar, usando a força da primeira marcha, e não há firmeza nenhuma no avançar do veículo. Aqui a probabilidade maior é de ser o disco da embreagem.
Lembrando que essa peça é acoplada ao próprio motor do carro, o que pede ainda mais cuidado. Já o famoso “chiado”, assovio ou mesmo estalo é diferente da trepidação, mas também pede cuidados.
O mais óbvio aqui é o rolamento, que pode estar pedindo socorro. Mas também dê uma olhada em todo o kit da embreagem. Lembrando que, se o problema já estiver perto de atingir a caixa de câmbio, então você terá ainda mais dor de cabeça.
2. Pedal duro ou “sem folga” nenhuma
Outro problema comum, e que também tem várias origens e pode até confundir. Basicamente, o pedal fica “duro demais” por problema no cabo de embreagem. Ele pode estar trabalhando de modo desregulado, muito provavelmente com excessiva “tensão”.
Também pode haver essa “tensão” ou dureza excessiva por culpa dos cilindros da embreagem, se eles estiverem frouxos. Até mesmo problemas com a pressão podem ocorrer, como a presença de ar indevido na linha hidráulica do carro.
Por fim, o pedal “sem folga”, como dizem alguns, é outro problema. A verdade é que o carro deve começar a “ganhar força” na metade do curso do pedal. Se demora mais que isso, e só ao fim ele gera a força (“sem folga”, portanto), também há problema no sistema.
3. Marchas “arranhando” sempre
Aqui alguns podem se confundir, achando que foi descuido na hora de passar a marcha. Ou mesmo motoristas novos podem achar que a culpa é deles, como se fosse a famosa “barberagem”. Mas nem sempre é o caso. Pode ser problema na embreagem.
O mais provável, se for indício mesmo, é ser algo no anel sincronizador, que pode estar desgastado. Lembrando que ele responde pelo acoplamento e pelo tempo da engrenagem. Mas também pode ser o garfo, ou falta de óleo no sistema de transmissão.
4. Embreagem “patinando”
Um dos defeitos mais incômodos do sistema de embreagem é quando você solta o pedal e o carro não avança. Isto é, ele não ganha força, demorando para realmente tracionar. É como se você nem tivesse soltado o pedal da embreagem.
Daí a definição de “patinar”, pois é como se o sistema “deslizasse” sem sair do lugar. O problema quase sempre está ligado, também, ao disco da embreagem. Ele pode estar desgastado, o que impede que a ligação com o platô ocorra satisfatoriamente.
5. Ruído intermitente no câmbio
Por fim, aqui tem a ver com o platô novamente, só que por meio do rolamento, que exige lubrificação. Se esse óleo lubrificante falta ou vaza, o platô também não é ativado. O que gera um ruído que faz lembrar o barulho de um grilo.
O problema maior é que o barulho é “intermitente”, ou seja, vai e volta. Na verdade, é só ficar atento, pois ele tende a vir quando você “cambia”, mexendo na alavanca. E a sumir quando você embreia, pisando no pedal. Já o ruído em ponto morto é “normal”.