Poucas peças e partes do carro são tão importantes e tão sobrecarregadas quanto o sistema de freio. Daí a necessidade da “sangria”, que muitos ainda não sabem o que exatamente significa. Adiante, você entende do que se trata e quando fazer!
Também já explicamos, por aqui, o funcionamento e a importância do servofreio ou assistência a hidrovácuo. E os devidos cuidados com o freio: com 5 indícios de que vem problema pela frente. Além da diferença entre freio a disco e freio a tambor.
Sangria do freio: como exatamente funciona?
Como vimos, poucos sistemas da engenharia do carro são tão “forçados” quanto o sistema de frenagem. Isso porque ele não apenas é usado com frequência, como é submetido a variações altas de pressão e de temperatura.
Dentre as várias demandas que isso pode gerar para o dono do carro, está a da sangria. No fundo, ela é uma medida simples, que tem tudo para ser rápida e econômica. Inclusive, nem exige troca de peças. Mas, para isso, é preciso que ela seja bem feita, e também na hora certa.
Ela é uma operação imprescindível para manter o bom funcionamento da frenagem e de todos os seus componentes. Na prática, trata-se de desocupar uma porca que faz parte do sistema justamente para ajudar no procedimento. Depois, alguém vai bombar o pedal de freio.
Isso extrai o óleo e, junto, o excesso de ar que se acumula no circuito hidráulico do sistema de frenagem. Vale lembrar que, antes da sangria, é preciso verificar se não ocorreram vazamentos no sistema. Se houver, esse reparo vem antes da sangria.
Sangria do freio: quando exatamente fazer?
Primeiramente, é preciso dizer que a sangria deve ser feita sempre que você for substituir o fluido de freio. Coisa que também tem sua importância e seu prazo, para evitar corrosões e deteriorações das peças e partes dos sistema de frenagem.
Neste caso, estamos falando do simples envelhecimento natural do fluido de freio. Mas também há circunstâncias em que o óleo vai ficando mais espesso, de modo imprevisível até. Em outras situações, ele pode ficar úmido, ou mesmo acumular impurezas.
Assim, o sistema pode ficar obstruído por esses motivos. Então, cada um deles também é razão para recorrer à sangria, até que o sistema volte a fluir devidamente. Sobretudo no caso da umidade, que ocasiona bolhas, deixando o pedal “esponjoso”, “fofo” ou “borrachudo”.
Por fim, o ideal é que haja essa substituição do fluido ou óleo de freio a cada 10 mil quilômetros. E, consequentemente, a sangria dentro do mesmo período. Outros dirão que, independentemente da quilometragem rodada, é preciso fazer no mínimo anualmente.