Mesmo que não seja a passos largos, a frota de carros elétricos no Brasil segue crescendo. Ao mesmo tempo, tem muita coisa que a maioria ainda ignora sobre esse universo. Por isso, escrevemos estas 5 curiosidades sobre carros elétricos que poucos conhecem!
Indo na mesma linha, também já explicamos os 4 tipos de carros elétricos: 100% elétrico, híbrido leve, pleno ou “micro”. E falamos sobre a dúvida se um dia eles serão mais baratos. E até por que eles viraram dor de cabeça para os mecânicos tradicionais.
1. Ironicamente, eles são mais econômicos
Sim, parece piada pronta falar “econômico” e carro elétrico na mesma linha. Mas vale lembrar que um carro econômico é um que gasta menos em termos de combustível. E também em termos de peças e manutenção.
E isso é exatamente o que ocorre com os elétricos. Mesmo que eles não sejam “baratos” em termos de preço de mercado. Mas só por ter bem menos peças, eles já permitem uma economia de revisão que pode chegar até 70% mais em conta.
2. Eletropostos de abastecimento público
Falando em economia, na prática os gastos para manter seu carro elétrico “abastecido” chegam a ser mais de 80% menor. Como se isso não bastasse, ainda temos visto o surgimento de eletropostos públicos ou “semipúblicos”.
Ou seja, se você abastecer em casa, economizará o percentual citado acima. Mas na rua poderá encontrar soluções por parte de prédios comerciais, condomínios e afins. Em geral, essas construções também pagam menos pelo kWh, o que permite essas facilidades.
3. O Brasil tem meta para eletrificação?
Quem controla nosso crescimento dos eletropostos é a própria ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos). Seus últimos dados revelam que já são mais de 1000 unidades em território nacional. Uma relação mais detalhada apresenta o seguinte:
- São Paulo: 445 eletropostos;
- Rio de Janeiro: 120 eletropostos;
- Brasília: 90 eletropostos;
- Belo Horizonte: 70 eletropostos;
- Curitiba: 69 eletropostos;
- Florianópolis: 56 eletropostos;
- Porto Alegre: 52 eletropostos;
- Salvador: 30 eletropostos;
- Recife: 29 eletropostos.
No tocante a metas, por enquanto apenas São Paulo se manifestou. A cidade faz parte do COP 26. Que é um projeto internacional que promete uma eletrificação total de frota até o ano de 2035. Mas é pouco: por comparação, a China já tem 800 mil eletropostos públicos.
4. Todos os “automóveis” elétricos
Aqui quem nos ajuda é a própria Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Segundo levantamento dela, do começo do ano até julho foram emplacados mais de 600 caminhões elétricos no Brasil.
De fato, todo automóvel movido a motor elétrico ou híbrido entra na categoria da eletrificação automotiva. Isso inclui carros de passeio e de pequeno porte, mas também caminhões, ônibus e até máquinas agrícolas.
5. O papel das “motos elétricas”
Falando em automóveis no geral, as motos também estão convergindo cada vez mais para o universo da eletrificação. Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o aumento nessa categoria é de mais de 800%.
É isso mesmo. Como as motos são mais em conta, a curva de crescimento da implementação dessa tecnologia entre elas é bem maior. Algumas já são utilizadas para serviços de entrega. De certa maneira, isso também estimula a eletrificação.