O que antes era só uma mania para economizar combustível, hoje contribui até mesmo para a preocupação ambiental. Você vai entender melhor, logo abaixo, a tecnologia Coasting: o novo modo de andar na “banguela”. Confira!
Falando em novas tecnologias, já tratamos também da revolução que permite carregar carros elétricos em movimento. Falamos da nanotecnologia que promete superar o ar-condicionado. E até mesmo do novo pneu ‘que não fura’.
Tecnologia Coasting: origem e significado
Pegar uma descida com o câmbio do carro em ponto morto, para economizar no conteúdo do tanque de combustível. Os mais antigos vão se lembrar disso como “banguela”. E os mais bem informados vão lembrar que, de tão arriscada, ela é proibida (Art. 231 do CTB).
Claro, na prática era quase impossível um guarda saber se alguém estava fazendo isso, então a lei “não pegou”. Mas o problema é que alguns motoristas exageravam, chegando a desligar o motor do carro. Para ter certeza de que estaria economizando combustível.
Bem, na prática, até o sistema de frenagem do carro pode ser impactado por algo assim. Contudo, como a ideia de economizar é boa, o que aconteceu foi que a tecnologia encontrou um meio termo. Aí é que surge o “coasting”, do inglês, “navegando”.
Também é o que alguns chamam de roda livre. O sistema consegue “desengatar” o câmbio só quando possível, fazendo o carro rodar por inércia. Versões mais recentes “desativam” o motor, mas com total segurança e conforto dos ocupantes, como ficará claro abaixo.
Tecnologia Coasting: versões e vantagens
Além de fazer a “banguela” de modo automatizado e seguro, a tecnologia coasting traz várias outras vantagens. Por exemplo, mesmo o sistema que desativa o motor, não perde a função de dispositivos elétricos, como o ar-condicionado.
Além disso, antigamente ao improvisar a “banguela” sentia-se um chacoalhão assim que o câmbio voltava a engatar. Hoje a tecnologia de coasting conta com a central eletrônica do veículo para ir dosando o motor, sem que haja trancos.
Lembrando que todo coasting é automatizado e não permite acionamento manual, justamente para que não haja excessos do condutor. Por fim, a questão ambiental também ajudou na evolução do coasting, em vários sentidos.
Principalmente, na economia de combustível, o que já impacta positivamente na cadeia de produção e venda desses mesmos combustíveis. Além disso, também na redução de poluentes, já que o motor funciona menos, reduzindo tais impactos danosos.