Os carros mais modernos já contam com freio ABS há tempos. Contudo, ainda há muitos veículos circulando sem essa tecnologia. Aí é que precisamos falar sobre dicas essenciais de frenagem de emergência. O que não se resolve apenas “pisando fundo”. Confira!
Inclusive, também já explicamos o que exatamente fazer se o freio falhar. E falamos sobre outros cuidados com o freio: 5 indícios de que vem problema pela frente. Além de dicas mais gerais sobre condução perigosa: como dirigir em estradas sinuosas.
Frenagem de emergência: a convencional e a do ABS
A frenagem de emergência é o momento em que um condutor freia o carro com tudo, pisando fundo no pedal. Geralmente isso ocorre devido ao surgimento de alguém ou algo na pista. Como uma pessoa, um animal ou uma árvore caída após uma curva fechada.
Seja como for, o grande problema aqui é o processo que essa medida desencadeia no funcionamento do veículo como um todo. Isso porque a frenagem de emergência sempre vai impactar a direção, os pedais e até os pneus do carro.
Ou seja, se ela for mal feita, a verdade é que, mesmo evitando um acidente à frente, ela pode causar outros. Ou seja, é uma questão de segurança do seu patrimônio. Ou mesmo da integridade física e da vida dos ocupantes do veículo naquele momento.
Agora, vale notar que lá no começo citamos o freio ABS, sigla para Anti-lock Braking System. Ou seja, Sistema de Freio Antibloqueio. Isso porque o travamento das rodas (e eventual perda da direção) é evitado por essa tecnologia. Abaixo isso fica mais claro.
Frenagem de emergência: o que fazer na hora?
Como vimos, sem o sistema ABS é totalmente contraindicado “pisar com tudo” no freio. Isso porque os freios comuns demoram mais para agir e geram os efeitos indesejáveis do travamento das rodas. E da consequente perda de controle da direção do carro.
Por isso, você precisa frear em doses, mais ou menos como se fosse fazer “manualmente” o efeito da tecnologia ABS. Claro que é muito difícil ou mesmo impossível um ser humano ter tanto controle. Especialmente no momento do susto de algo ocorrendo à frente.
Lembrando que a freada brusca dos pedais trava as rodas da frente. Ao passo que puxar o freio de mão (ideia que pode ocorrer a alguns), travaria as traseiras. Ou seja, você continuaria com o mesmo problema em termos de direção perigosa.
Se a pista estiver desnivelada ou molhada, os riscos se multiplicam. Aí é que vem a dica da freada gradual. Ela é o que alguns chamam de “bombar o freio”. Seu esforço consiste em pisar no pedal com intensidade média primeiro. E só depois com mais força, o que vai mudar tudo.