Poucos dispositivos são tão importantes quanto os freios automotivos, não é mesmo? Também vem daí a diversidade de soluções voltadas para essa área. Então, conheça os 5 tipos existentes e suas características. No fim do artigo citamos um bônus, confira!
De modo igual, já falamos sobre cuidados com o freio: 5 indícios de que vem problema pela frente. E sobre a famosa “sangria” no sistema de freio: do que se trata e quando fazer? E até mesmo sobre o que exatamente fazer caso o freio venha a falhar.
1. Freios a tambor
Aqui temos um dispositivo inventado já em 1902. Por alguém cujo nome já diz tudo: o francês Louis Renault. O sistema de tambor conectado às rodas é acionado por lonas ou calços. A fricção que é ocasionada faz com que o carro perca velocidade, até parar, de for o caso.
Sua vantagem é um baixo custo de produção em relação aos demais sistemas. Além da facilidade de conciliá-lo com um freio de estacionamento. Já a dilatação térmica dos tambores e até o acúmulo de sujeira dentro dele acabam sendo uma desvantagem.
2. Freios a disco
Podemos dizer que, ao menos no Brasil, a maioria dos carros sai de fábrica com essa tecnologia. Feitos de ferro fundido ou de cerâmica (opção de luxo), suas pastilhas não são caras nem difíceis de trocar. Além de durarem uma média que varia entre 25 e 35 mil km rodados.
Sua vantagem é que ele dissipa a temperatura melhor do que o freio a tambor. E também não acumula sujeira, o que torna mais fácil acioná-lo no médio e longo prazo. Já a desvantagem acaba sendo o fato de que o sistema como um todo é mais caro.
3. Freios ABS
Sigla para Anti-lock Braking System, esse Sistema de Frenagem Antitravamento veio resolver sérios problemas. Ele inaugurou o conceito de “freio inteligente”, já de mãos dadas com a tecnologia computadorizada dos carros mais modernos.
Tudo isso evita descompassos, travamentos e, claro, derrapagens caso o pedal do freio seja acionado muito rápido. O que geralmente ocorre em situações emergenciais, como na tentativa de evitar acidentes.
Além da alta velocidade, o ABS também desempenha bem em vias molhadas e escorregadias no geral. A única desvantagem pode ser a do motorista exagerar na expectativa. Ora, o ABS não faz milagres, então continue mantendo distâncias seguras.
4. Freios de estacionamento convencionais
Também chamado “freio de mão”, essa alavanca garante que o carro fique estático após ser estacionado pelo condutor. Mas ela vai além, ajudando também na hora de dar partida em subidas mais acentuadas, ou ao parar o veículo em um farol com essas características.
Noutros casos, ele pode servir como freio emergencial, caso o pedal deixe de funcionar. Naturalmente, acioná-lo em situações assim exige muito cuidado e destreza. A desvantagem, enfim, é que a taxa de manutenção do freio de mão é bem grande.
5. Freios de estacionamento eletrônicos
Hoje já existe freio de estacionamento que, tecnicamente, não é mais um “freio de mão”. Isso porque basta acionar um simples botão para que todo o esforço seja feito, de modo computadorizado e 100% eletrônico.
Uma vantagem é que o sistema é ligado ao ABS. Então, o botão também acaba funcionando como frenagem de emergência, caso o pedal falhe. Além disso, tem a vantagem estética e útil, de que a antiga alavanca saiu para deixar a cabine mais “clean”.
Bônus: Frenagem Automática de Emergência (AEB)
Por fim, podemos mencionar também o famoso e polêmico AEB (Autonomous Emergency Breaking. Sigla para Frenagem Autônoma de Emergência, aqui o computador identifica riscos à frente, sejam pessoas ou outros meios de transporte. Então, freia o carro sozinho.
A polêmica vem do fato de que, segundos alguns, isso “vicia” a conduta dos motoristas, que passam a prestar menos atenção. Além disso, em tese a frenagem poderia gerar outros problemas e acidentes, ao considerar apenas o que ocorre à frente do carro.