Qualquer falha ou negligência que possa comprometer o motor do carro é, sem dúvida, algo muito grave. Por isso é importante falar sobre revisão de férias, para evitar dor de cabeça. O que inclui os devidos cuidados com o sistema de arrefecimento. Confira!
De modo semelhante, já falamos sobre o verão chegando: veja 5 dicas para cuidar melhor do seu carro nessa época. E sobre qual é a importância de revisar os pneus do carro antes de viajar. E sobre o radiador: os 5 principais cuidados com essa peça de que poucos se lembram.
Sistema de arrefecimento: funcionamento e revisões
Um dos pontos mais óbvios de qualquer motor automotivo é que ele esquenta muito. Por isso, o sistema de arrefecimento se torna automaticamente algo indispensável. Sem ele o propulsor superaqueceria em poucos segundos, passando dos 90º C e se tornando inviável.
O conjunto do arrefecimento inclui desde o radiador, que a maioria conhece, até diversos outros itens. Como a ventoinha, a válvula termostática e a bomba d’água. Inclusive, a primeira grande dica é justamente fazer as revisões periódicas de tudo isso.
Ou seja, justamente porque o sistema é complexo, ele pede um acompanhamento de perto. Primeiramente, siga todas as instruções do manual do carro. Depois disso, nunca hesite em procurar um especialista na área, caso surja qualquer dúvida no processo.
Outro conselho que parece óbvio, mas pede cuidado é cuidar da colmeia do radiador. Como ela fica na frente do carro, acaba sujando facilmente. Então, é preciso limpar quando necessário, sempre de dentro (do cofre do motor) para fora. Se preciso, com uma mangueira.
Sistema de arrefecimento: os líquidos do sistema
Ao falar em arrefecimento, é preciso lembrar que os líquidos são essenciais para garantir o funcionamento desse sistema. Por isso, outra grande dica é verificar o nível do reservatório com a frequência devida, respeitando a indicação de mínimo e máximo.
Ali estão o fluido de refrigeração e a água, então o melhor é verificar essas medidas a cada 15 dias, no máximo. Lembrando que não se deve usar a água pura, mas sim com o devido aditivo, na porcentagem necessária. Isso evita corrosões ou incrustações.
Além de evitar tanto o congelamento do líquido, quanto o risco dele ferver. Ou seja, mantém a temperatura ideal. Já a troca do conjunto é algo que também precisa ser verificado no manual. Mas nunca deixe passar de 60 mil km rodados, ou 2 anos, o que chegar primeiro.
Por fim, falando em líquidos, é sempre bom ficar de olho também no risco de vazamentos. As poças debaixo do carro são o melhor indicativo disso, sem dúvida. Mas, atenção, pois é preciso não confundir com a água que é expelida pelo dreno normal do ar-condicionado.