Com o avanço da tecnologia automotiva nós ouvimos falar de todo tipo de item de segurança. Mas os mais antigos também merecem destaque. Daí a questão da validade do cinto de segurança: ela é fundamental e poucos sabem como funciona. Confira!
Também já falamos sobre quando a segurança vira um risco: dicas para usar o cinto de segurança corretamente. Sobre o programa Rota 2030: 10 novos itens de segurança que serão obrigatórios. E até 5 conselhos para dirigir com segurança na chuva e no escuro.
Cinto de segurança: como funciona sua “validade”?
Se você revirar o seu cinto de segurança atrás de uma etiqueta de prazo de validade, não vai encontrar. Naturalmente, ele não é um item perecível, por isso não tem “shelf life” tal como alguns alimentos que compramos no supermercado.
Mas o fato de não ter “prazo” não quer dizer que não tenha “validade” nenhuma, certo? Por isso mesmo, há algumas situações em que sua eficiência fica comprometida. E, por conta disso, o dono do carro precisa priorizar a troca do item para o mais rápido possível.
Lembrando que mesmo com o avanço da tecnologia de proteção veicular, esse item ainda é o de melhor custo-benefício. Sim, a “tira de proteção individual” que conta com três pontos de fixação, como previsto por lei, ainda é o melhor item em termos de segurança passiva.
Mas ele também exige alerta, cuidados, higiene e até mesmo manutenção. Isso vale para todos os carros, mas especialmente quando se trata de modelos com mais de 20 ou 30 anos de circulação. E também é preciso saber se ele já foi acionado antes, como detalhado abaixo.
Cinto de segurança: como manter tudo em dia?
Como vimos, os casos que pedem mais cuidado são aqueles em que o cinto de segurança já foi acionado. Ou seja, caso o veículo tenha sofrido um forte impacto e os cintos tenham exercido seu papel de conter o peso dos usuários do carro naquele momento.
Isso porque o peso aplicado ao sistema compromete sua integridade. De modo que nada impediria que num segundo acidente os cintos rompessem, deixando de cumprir seu papel. Aqui temos dois problemas principais, sendo o primeiro que não há defeito visível.
Ou seja, o cinto já acionado permanece aparentemente íntegro, mas ainda assim é preciso realizar a troca, por precaução. O segundo problema é que algumas seguradoras não realizam essa substituição. Então, cabe a você insistir e tomar as devidas providências.
Outro caso comum é quando há defeitos aparentemente secundários, como o enrolador do sistema causando folgas ou travas. Pode parecer detalhe, mas é bom verificar o sistema todo num profissional, pois pode ser indício de defeito mais grave. O mesmo vale para problemas com o engate.
Por fim, há também os casos em que uma simples análise visual já permite detectar algumas imperfeições na fita do cinto de segurança. Os casos mais comuns são de fiapos soltos, que indicam que a fita está visivelmente esgarçada e deteriorada.
Outro sinal de envelhecimento que também pede revisão é o da cinta desbotada ou mesmo com manchas. Os indícios podem vir da coluna do carro, por infiltração, por exemplo. Se você usa aquela cobertura almofadada nos cintos, lembre-se de afastar para fazer a verificação frequente.