Alguns acham que esse item é antigo e que por isso ele não poderia passar por grandes mudanças, não é mesmo? Contudo, hoje já se fala até em cintos de segurança inteligentes, que inflam e monitoram batimentos cardíacos, além de poderem se soltar sozinhos. Confira!
Por aqui também já explicamos que o cinto de segurança tem prazo de validade e precisa ser verificado. Falamos sobre quando a segurança vira um risco: dicas para usar o cinto de segurança corretamente. E sobre o Rota 2030: 10 novos itens de segurança que serão obrigatórios.
Cinto de segurança inflável que parece “pequeno airbag”
Quase todo mundo sabe que o cinto de segurança é disparado o item de segurança passiva mais eficiente do mundo automotivo. Mas só recentemente a indústria se preocupou com os danos paralelos que ele causa, como hematomas e até costelas quebradas.
Pensando nisso, em 2011 a Ford apresentou o seu cinto inflável. Em 2014 a ideia se disseminou entre as demais montadoras. A bolsa interna desse tipo de cinto faz com que, ao ocorrer o impacto de um acidente, ele infle como se fosse um airbag.
Além de hematomas e afins, também ocorria o “efeito chicote”. Ele surgia de partes frouxas do cinto, o que também fica minimizado pelo modelo inflável. Um carro que traz a novidade é o Fusion, inclusive o nacional. Mas vale lembrar que o item é exclusivo dos bancos traseiros.
Cinto de segurança que monitora batimentos cardíacos
Os cintos servem para “apagar incêndio”, isto é, para minimizar os efeitos de um acidente em curso, certo? Nem tanto. Se depender do cinto Harken, a ideia é evitar que alguns acidentes aconteçam. Já que o item tem sensores que monitoram a respiração e atividade cardíaca do motorista.
Com isso, é possível evitar problemas como sonolência e fadiga. Na verdade, essas ocorrências ainda estão entre as grandes causas de acidentes. A ideia da Harken surgiu com o Instituto de Biomecânica de Valência (Espanha). E faz lembrar o sensor de fadiga, embora funcione diferente.
A instituição ainda não deu datas exatas para a comercialização do dispositivo. De qualquer modo, ele já é testado sobretudo com empresas. Assim, é possível evitar até mesmo que motoristas embriagados assumam o volante de caminhões e ônibus de frete.
Cinto de segurança que “sabe” a hora de se soltar sozinho
É famosa em filmes de Hollywood a cena em que um carro afunda na água ou pega fogo. E, para piorar, o cinto dos ocupantes do carro simplesmente trava e decide não se soltar. Apesar dos exageros das telonas, o pânico das pessoas realmente pode causar algo parecido.
Pensando nisso, a Atos, uma empresa de TI europeia, tem desenvolvido um cinto que resolve isso. O item conta com diversos sensores também, como de movimento do usuário e do carro. Além de detectar a temperatura ambiente, para identificar anormalidades.
Caso a tecnologia verifique que o carro e seus usuários estão em situação de risco, ela destrava todos os cintos ao mesmo tempo. Isso também serve tanto para carros de passeio quanto para caminhões, ônibus e afins. O projeto ainda não é comercializado, mas já recebeu até prêmio.