Tem muitas peças automotivas de que sempre ouvimos falar, mas nem sempre entendemos realmente como funciona e qual seu papel. Para muitos esse é o caso do cárter do motor. Por isso, abaixo você entende o que ele é, seus tipos e sua importância. Confira!
De modo igual, aqui também já falamos sobre retífica do motor: o que exatamente ela é e como evitar? Sobre o sistema de lubrificação do motor do carro: o que é e as peças fundamentais. E até sobre os riscos e como resolver quando a pessoa colocou óleo demais no motor do carro.
Cárter do motor: o que é e importância
O cárter do motor é um dispositivo de suma importância, diretamente ligado ao motor de qualquer tipo de automóvel. Sua função é a de armazenar o óleo que circula pelo propulsor, além de realizar seu resfriamento devido. Bem como decantar a sujeira que o filtro não chegou a processar.
Portanto, o cárter tem tudo a ver com o processo de lubrificação do motor veicular. Naturalmente, acaba ajudando também na redução de atrito entre as partes do sistema automotivo. O que, por sua vez, também reduz os riscos de superaquecimento e dos danos que derivam desse problema.
Por fim, o design interno do cárter ainda garante a função de “sangria”, quando o usuário recorre a isso por meio do bujão. Ou seja, por meio daquele parafuso largo que permite drenar óleo velho ou em excesso, a fim de restaurar o sistema. Às vezes, esse procedimento é indispensável.
Somadas essas funcionalidades, a operação mecânica de todo o sistema se torna bem mais eficiente e segura. Afinal, lubrificação, resfriamento e manutenção são os três pilares para um propulsor automotivo realmente saudável. Adiante, veja os dois tipos de cárter automotivo existentes.
Cárter do motor e seus tipos: úmido e seco
O cárter úmido é, disparado, o mais comum e também o tipo mais em conta. Por ser a configuração mais barata, ele é que atende a maior parte da demanda da produção em série. Já que ele é perfeito para o uso rotineiro de carros comuns, de passeio ou de trabalho. Contudo, ele não é tão indicado para carros de alto desempenho.
Seu sistema tem um ciclo contínuo completo em relação ao motor, porém refém da inércia e de efeitos colaterais. Por exemplo, um carro em altíssima velocidade faria o óleo ficar retido em alguns pontos. Ou seja, sua relação com o tubo de captação seria interrompida, e a lubrificação ficaria comprometida.
Aí é que surge o papel do cárter seco, especialmente desenvolvido para marcas como Porsche, Ferrari, Maserati e afins. Ele surgiu nos idos de 1950. Claro que ele não trabalha literalmente “a seco”. A palavra remete ao fato de que a pressão atmosférica externa não exerce tanta influência nele.
É mais ou menos como se o dispositivo fosse fechado “hermeticamente”.
Isso supera a inércia e o eventual isolamento ou acúmulo indevido do óleo, em qualquer velocidade de comando do carro. Outro elemento fundamental é seu sistema de multiestágios, que trabalha com no mínimo duas bombas.