Para alguns, falar de certas peças é o mesmo que fazer a piada da “rebimboca da parafuseta”. Ou seja, remeter a algo confuso, ou que nem sequer existe. Por isso decidimos explicar melhor esse trio do motor automotivo: o virabrequim, a biela e o mancal. Confira os detalhes logo abaixo!
De modo semelhante, também já falamos sobre motor dianteiro, central e traseiro: quais as diferenças, afinal? Sobre motor de uma marca em carro de outra: veja 5 casos emblemáticos no Brasil. E até sobre motor flex: veja a origem e a atualidade dessa tecnologia que conquistou o Brasil.
Virabrequim, biela e mancal
Parte do bloco inferior do motor do carro, o virabrequim divide espaço com os cilindros e demais peças dessa área. Ele também é chamado de “árvore de manivelas” ou, simplesmente, de eixo virabrequim.
Ele está totalmente ligado aos pistões, cuja energia gerada pelo movimento de “sobe e desce” se transfere, justamente, para o virabrequim. Na prática, ele já está no fim do sistema do propulsor, sendo o que vai distribuir para as rodas sua força motriz.
Já a biela, trata-se de um componente que conecta o virabrequim diretamente ao pistão. Ela é um dispositivo de alta resistência, haja vista que é um dos mais atuantes no funcionamento constante do propulsor. Sua parte inferior é conectada ao virabrequim.
E a parte superior, sempre de diâmetro menor, é conectada ao pistão. Ao mesmo tempo, a parte de baixo se move lateralmente, enquanto a de cima faz movimentos verticais. O tamanho geral da biela varia conforme o tamanho do motor.
O mancal, por fim, se refere a um termo mais amplo. No fundo, qualquer item ou dispositivo do sistema automotivo com função de apoiar um eixo qualquer recebe o nome funcional de “mancal”. Tanto que o eixo de giro de uma porta comum leva o mesmo nome.
Quando falamos do mancal do motor automotivo, fechamos o trio com o virabrequim e a biela. No caso, o mancal recebe os movimentos verticais exercidos pelas bielas sobre o próprio virabrequim. Assim o eixo se move sem atritos ou dispersões.