Seja por brincadeira, falta de costume na direção ou mesmo na hora de esterçar e sair de uma vaga. É sempre importante levar em conta esse assunto. Virar o volante com o carro parado: afinal, pode ou não? Entenda detalhes abaixo para evitar dor de cabeça e gastos desnecessários!
De modo igual, por aqui já falamos, detalhadamente, sobre quais são os 4 tipos de direção veicular. Sobre a caixa de direção do carro: sua função e 4 problemas principais que podem ocorrer. E até sobre a direção elétrica progressiva: entenda melhor as vantagens desse sistema. Confira!
Virar o volante com o carro parado: os problemas
Os mais antigos vão se lembrar do “peso” do volante com direção mecânica, sem nenhum tipo de assistência. Com a assistência hidráulica o esforço se tornou bem menor. E hoje em dia já é comum ver a assistência elétrica, que torna a direção ainda mais “leve”.
Essa vantagem, no entanto, pode gerar o problema de virar o volante com o carro parado. Ou seja, de esterçar o volante sem que o carro esteja se movendo minimamente, para frente ou para trás. Curiosamente, na direção mecânica era claro que isso força demais o sistema de direção.
O primeiro problema evidente que isso pode causar tem a ver com o próprio conjunto do sistema de direção. Os demais efeitos incluem, por exemplo, os retentores e, consequentemente, possíveis vazamentos de óleo.
Ou seja, de inofensiva essa prática só tem a aparência. Sem falar que, com o tempo, surgem outros problemas. Por exemplo, a bomba do sistema, quando ele é hidráulico, acaba desgastada. Isso pode chegar ao ponto de deixar o volante mais “pesado”, mesmo havendo assistência nele.
Virar o volante com o carro parado: as soluções
Com a descrição feita, já fica claro que o problema não é só virar o volante gratuitamente com o carro parado. Também há o problema de balizar o veículo de modo errado. Portanto, a grande dica aqui é sempre fazer movimentos curtos com o volante e nunca sem acelerar um pouco.
Alguns chamam isso de “galeio”, que é um movimento de ir dosando entre o volante e os devidos pedais. Naturalmente, tudo isso feito em velocidade bem baixa, o que permite tais cuidados redobrados.
Sem falar na questão de esterçar até o fim, quando necessário, de modo bem tranquilo. Isso porque forçar o volante para além do batente também é algo que pode trazer danos. Neste caso, quem sofre é o próprio sistema de direção.
Até mesmo o sistema de suspensão dianteiro pode acabar pagando por esses pequenos erros e vícios cotidianos. Afinal, quando os movimentos errados são feitos, a suspensão continua pressurizada, com as rodas sem movimento, gerando mais problemas. Então, todo cuidado é pouco!