Os carros contêm cada vez mais sensores, sempre como elementos facilitadores. Ou mesmo fundamentais, como são os de gerenciamento de emissões, os de combustível e tantos outros. Mas afinal, para que serve o sensor de detonação do carro e como evitar defeitos? Confira logo abaixo!
De modo igual, por aqui também já falamos detalhadamente sobre quantos sensores um carro atual chega a ter. Sobre sensor de fadiga: o que exatamente ele é e como funciona na prática? E também sobre sensor crepuscular: como ele funciona e quais modelos de carros que já têm o sistema. Aproveite!
Sensor de detonação do carro: para que serve?
Em termos gerais, o sensor de detonação do carro tem o papel de “escutar” a atividade interna do propulsor veicular. O seu foco principal é garantir que nada menos do que a combustão esteja atuando de modo correto, sem perdas ou excessos.
Ou seja, como o próprio nome diz, ele detecta as detonações ocorridas. Tecnicamente, isso acontece sempre que o combustível causa explosões no cilindro do motor. Com base no acompanhamento dessa ocorrência, é possível ajustar o tempo da própria ignição.
Esse ajuste é feito de vários modos. Antigamente, o ponto de ignição era ajustado por meio de adição de água ao conjunto, ou mesmo de chumbo tetraetila, adicionado já no combustível. Depois o gás do tetraetila foi proibido. O vácuo também é um elemento que sempre contribuiu.
Hoje são os próprios computadores de controle do motor que fazem a operação. Mas muitos ainda dependem do sensor de detonação para dar esse “start”. Nesses casos, ele é instalado na cabeça do cilindro do motor, ou mesmo no coletor de admissão.
Sensor de detonação do carro: como evitar defeitos?
Há diversos modos principais de evitar defeitos no sensor de detonação, com base na observação redobrada. Para começar, por meio da própria luz da injeção no painel de instrumentos. Isso quando uma gasolina de má qualidade está causando o problema.
A grande dica é trocar de posto de combustível e continuar observando. Se o problema não passar, a próxima observação a ser feita é sobre a causa de barulhos. Lembrando que os sons que indicam defeito são emitidos pelo próprio motor.
Tudo começa com o som de “batidas”, porque o ponto de combustão está comprometido. Então, recorrer rapidamente a um mecânico também pode evitar dor de cabeça e gastos desnecessários no futuro. Outro indício importante são as falhas ao ligar o motor.
Se durante a ignição o veículo vibra, balança ou mesmo falha, é bom dar uma olhada no sensor de detonação. Aceleração com arrasto ou solavanco também indicam o mesmo. Por fim, os gases do escapamento são outro alerta, caso haja um odor forte ou de queimado.