Os carros contam com centenas de peças e partes, sendo difícil conhecer o nome de todas. Para facilitar, algumas acabam ganhando apelidos no universo das gírias automotivas. É o caso de Cebolão, Santantônio e outros. Logo abaixo, veja 5 apelidos para peças de carro e fique por dentro desse aspecto curioso!
De modo semelhante, por aqui já tratamos de outra curiosidade: por que quem dirige mal é chamado de “barbeiro”? E também falamos dos nomes do Fusca no mundo: veja como é em outros 12 países. E até sobre os 7 maiores pilotos de F1 de todos os tempos. Aproveite!
1. O cebolão do radiador
No universo automotivo também há a peça conhecida como a cebolinha do óleo (sensor de pressão de óleo do motor). E a cebolinha de temperatura direta do propulsro. Não confundi-las com o cebolão do radiador, válvula que ajuda a manter a temperatura da água nesse dispositivo fundamental, a favor do motor.
Muitos pensam que se trata de um sensor, dada a localização da peça. Mas a válvula só ativa o eletroventilador mesmo, quando necessário. De qualquer modo, é fundamental manter o cebolão em dia. Ou seja, sem oxidação, o que poderia inutilizá-lo e comprometer a refrigeração do motor todo.
2. A flauta da combustão
Aqui, a própria forma física da peça já sugere o apelido ou gíria automotiva. Na verdade, a flauta não é menos do que o bico injetor do sistema de injeção eletrônica de combustível. Na prática, ela contribui para o desempenho e também para a economia do carro, quando funciona corretamente.
Os bicos fazem parte de toda uma cadeia mais ampla. Dentro desse sistema maior, a dita “flauta” pulveriza o combustível na própria câmara de combustão. Tudo isso por meio de pulsos comandados pelo módulo de injeção, de modo diretamente elétrico. Não raro com uma central digital com processamento próprio.
3. A árvore de manivelas
Exemplo de “árvore de manivelas” da Volkswagen, linha Golf. | Imagem: reprodução.
Aqui, a sugestão ou gíria pode não ser tão óbvia a princípio, quando batemos o olho na peça em si mesma. Mas depois faz sentido, já que o item tem um eixo (tronco) com diversas manivelas (como se fossem galhos ou ramos). Vem daí a origem do termo, que já se consagrou.
Trata-se de nada menos do que o virabrequim, presente no bloco do motor. Ele recebe força dos pistões e, transformando em torque, repassa para toda a parte de transmissão.
4. O burrinho dos freios
Cada uma das rodas do veículo conta com um “burrinho” ou cilindro hidráulico. O item compõe o sistema de freios. Além disso, há o burrinho-mestre, que se conecta com cada cilindro. O funcionamento de todos os burrinhos é fundamental para o veículo.
Na prática, quando o motorista pisa no pedal, é o cilindro do burrinho-mestre quem recebe o comando principal. Isso tem o aspecto positivo de liberar o fluido de freio para os burrinhos das quatro rodas, gerando essa cadeia maior.
5. Santantônio das picapes e conversíveis
No caso do carro conversível, é fácil entender o motivo da existência do santantônio. Afinal, se modelos assim capotarem, o que vai proteger a cabeça dos motoristas de irem diretamente contra a pista?
Já em picapes, o santantônio reaparece como elemento de defesa da carroceria. E não diretamente do motorista ou dos ocupantes da cabine veicular. Hoje há sistemas similares para a mesma finalidade, que só se ativam e ficam visíveis em caso de acidente.