Nosso estilo de vida atual é muito corrido, sem dúvida. Mas nem sempre isso significa que nós vamos usar o carro o tempo todo. Alguns usam só aos fins de semana, ou nem isso. Daí a questão: seu carro vive parado? Então, veja 5 conselhos para evitar problemas que podem dar dor de cabeça futura!
Por aqui, também já falamos sobre uma polêmica semelhante: é verdade que a gasolina fica velha no tanque de combustível? E sobre dicas para o sol não destruir seu carro, caso sua vaga não seja coberta. E até sobre virar o volante com o carro parado: afinal, pode ou não pode, faz ou não faz mal? Confira!
1. De olho na bateria
Comecemos pela bateria, já que de todos os itens do carro ela é a mais frágil diante do problema da ociosidade. A solução de tipo ácido que existe nela é mais exigente do que a maioria pensa. Aliás, a velha ideia de “ao menos bater a chave, às vezes”, é puro mito.
Isso não basta, pois a solução ácida continuaria parada, gerando o risco de derretimento das placas e do plástico da bateria. Para evitar isso, é preciso ao menos ir com o carro um pouco para frente, e um pouco para trás. Os melhores modelos pedem isso a cada 3 meses. Os inferiores, em prazos até menores.
2. Combustível velho
Como mencionado acima, de passagem, há uma polêmica de que o combustível parado por muito tempo estragaria no tanque. No caso, isso é inteiramente verdadeiro. O diesel tem uma validade de cerca de 2 meses apenas, além de ser altamente poluente.
A gasolina fica na média de 4 meses, e o álcool pode chegar a até 1 ano. Agora, vale lembrar que a questão não é só a validade do líquido, mas todo o sistema de combustível. Então, para evitar entupimentos e afins, não acumule combustível nem deixe ele parado por mais de 30 dias.
3. Mau cheiro na cabine
Outro ponto que muitos costumam se esquecer é o dos odores. Nem se trata apenas de esquecer algum alimento na cabine, mas a própria dinâmica dela fechada é ruim. Por isso mesmo, é preciso abrir os vidros, circular um pouco, deixar bater o sol da manhã e daí em diante.
Se o carro tiver ar condicionado, quando for fazer a rotina deixe ele ligado por 10 minutos, ao menos. Assim você realmente evita que o cheiro ruim, de guardado e de mofo, se impregne. E também protege o dispositivo de ventilação e de climatização do seu automóvel.
Para evitar formação de mofo nos dutos de ar, ligue o ar quente no máximo por cerca de 10 minutos também. Isso vai secar os dutos e manter a tubulação livre de mofo por mais tempo.
4. Lembre-se dos pneus
Outro erro comum é pensar que apenas dispositivos mecânicos ou elétricos são frágeis em relação ao problema da ociosidade automotiva. Os pneus estão aí para provar que não é assim. De fato, sem calibragem, eles certamente vão perder sua pressão e sua funcionalidade.
Se o tempo parado se prolongar, isso pode causar ressecamento e até deformações da borracha. E se a cinta metálica interna de um pneu se danifica, você perde o produto de vez. O prejuízo pode ser grande. Mais um motivo para circular com o carro. Que tal não deixar passar de 2 semanas?
5. Por fim, a lataria do carro
Finalmente, pense também na aparência e estética do seu veículo. É certo que nem sempre é possível ter uma garagem coberta, mas esse seria o ideal. No mínimo, garanta uma capa automotiva boa. Isso somado às circulações que você vai fazer com o carro, e o quadro geral não será tão ruim.
Lembrando que esse esforço é para você defender a lataria contra a luz do sol, mas não somente. Também tem a questão do sereno (o orvalhado que ele gera), do granizo e da poeira. Sem falar em arranhões e fezes de aves, que têm efeito ácido sobre a pintura do carro e podem deixar manchas permanentes. Então, todo cuidado é pouco!