Aqui estamos diante de um dos elementos mais importantes de qualquer veículo. Até porque, envolve não apenas o conforto, mas também a segurança de todos. Por isso, decidimos falar sobre problemas na suspensão do carro. Adiante, veja 5 sinais e evite o pior de modo mais prudente e econômico.
De modo parecido, também já explicamos melhor o trio amortecedor, mola e suspensão: quais as funções e quando revisar? E falamos sobre a polêmica da lombada (quebra-molas): afinal, cruzar na diagonal adianta algo? E até sobre virar o volante com o carro parado: pode ou não? Confira!
1. Barulhos mais comuns e molas danificadas
Para começar, não tem como cuidarmos bem da suspensão do carro sem mantermos ouvidos atentos. Claro que a parte hidráulica não apresenta sons metálicos comuns. Mas há diversos elementos que podem gerar ruídos, como as buchas, bieletas, coxins, pivôs e afins.
Porém, as molas pedem uma atenção especial. Em termos de ruídos, pode ocorrer a batida dos elos do dispositivo, aos poucos. Afinal, uma mola não quebrará do dia pra noite. Mas também fique de olho na altura do carro e, sempre que possível, em eventuais trincas e ferrugens que possam estar surgindo.
2. Falta de estabilidade geral
Aqui é o caso clássico em que a própria falta de conforto já indica problemas à vista. Por exemplo, o amortecedor desgastado gera solavancos na carroceria toda do carro. Se você não resolver, começará a surgir dificuldade de controle da própria condução.
Daí que seja importante manter o balanço e o alinhamento em dia, a cada 10 mil km rodados pelo menos. A regra é não esperar sintomas mais graves de instabilidade na suspensão, como ao fazer curvas ou tentar frear sem que a traseira derrape.
3. Problemas visíveis nos pneus
Aqueles pneus que você conhece e confia já não estão dando conta? Antes de desconfiar da marca ou reclamar com a loja, saiba que a culpa pode ser da suspensão e dos amortecedores.
Quando a suspensão não faz sua parte, o desgaste do pneu aumenta e até sua aderência ao solo, mexendo com toda sua dinâmica. Assim, não apenas a dirigibilidade se torna deficiente, e o gasto do pneu aumenta, como o do combustível também aumenta.
4. Aquele “pula, pula” das rodas
Achamos melhor colocar esse problema separado das deficiências visíveis no pneu. Isso porque ele realmente se manifesta muito mais nas rodas propriamente ditas. Trata-se da roda que pula demais quando você pega a vala, a lombada ou mesmo buracos.
É claro que é normal haver algum desconforto nessas horas, especialmente se você ultrapassa o obstáculo rápido demais. Contudo, consulte um especialista para ter certeza de que não é a suspensão dando sinais de problema. Insistir no uso assim não vale a pena.
5. De olho nos vazamentos
Muitas vezes ficamos tão preocupados com vazamentos de óleo do motor, ou mesmo de gasolina, que nos esquecemos. Mas a verdade é que o óleo lubrificante do amortecedor é tão importante quanto qualquer outro. Aqui, não espere uma poça enorme no chão da garagem.
É preciso fazer revisões constantes e perceber qualquer vazamento ou vestígio de óleo no próprio dispositivo do amortecedor. Isso porque ele também trabalha internamente, comprimido, e não pode vazar nem uma gota. Então, basta ter cuidado e seguir a manutenção preventiva mais básica.