Tudo que ajuda no funcionamento dos motores de combustão interna se torna fundamental para a manutenção do veículo. Quando falamos em algo ligado ao ar que é aspirado pelo propulsor, ainda mais. Por isso mesmo, abaixo você entende o papel e a importância do medidor de massa de ar do carro. Confira!
De modo bem parecido, aqui no blog também já falamos sobre o motor do carro “gripado”: o que é e como evitar o problema? Sobre os riscos e a solução para quando você coloca óleo demais no motor do automóvel. E até sobre quando entra água no motor do veículo: veja o que fazer para minimizar o problema. Não perca!
Medidor de massa de ar: funcionamento e tipos
Também conhecido pela sigla MAF (do inglês Mass Airflow Sensor), o Medidor de Massa de Ar é um dispositivo automotivo fundamental. Ele atua em motores de combustão interna, medindo a massa de ar aspirada pelo propulsor e passando a informação para o comando do motor.
O próprio comando utiliza essa informação para controlar diversas outras funções do propulsor do carro. A estrutura do medidor implica uma cobertura de tipo tubular, com um retificador de fluxo, um módulo de sensor e as devidas proteções desses mesmos sensores.
Na prática, o conjunto é instalado entre o coletor de admissão de ar e a cobertura do filtro de ar. Ou seja, no sistema de tubo de admissão do veículo. Hoje o mercado apresenta medidores analógicos ou digitais. O analógico é, como era de supor, o mais simples dos dois, comparativamente falando.
Ele conta com dois sensores, um em temperatura ambiente e outro que trabalha aquecido a nada menos que 200 ºC. Já o digital opera por meio de uma tensão na casa dos 5v. Sendo que ele é alimentado pela própria UCE. Ou seja, a Unidade de Comando Eletrônico do carro.
Medidor de massa de ar: defeitos e procedimentos
Como qualquer outra peça ou dispositivo automotivo, os medidores de massa de ar também podem dar defeitos. Por conta disso, é importante entender melhor quais são essas avarias e, ao mesmo tempo, os procedimentos que eventualmente precisarão ser feitos.
O lado positivo é que o mau funcionamento não é oculto, como ocorre com outras peças do carro. O caso mais comum é aquele em que a luz de controle do motor simplesmente acende. Sua ativação já indica a necessidade de parar para revisão do item.
Em outros casos, o motor para. Ou então, o módulo de comando funciona na modalidade de operação de emergência, o que também é sinalizado e permite intervenção rápida. Os procedimentos diretos exigem a operação de um profissional especializado. Ele vai lidar, por exemplo, com medições danificadas.
Também pode ser preciso refazer as próprias conexões elétricas do sistema, ou ao menos limpá-las (como na foto acima). Além de problemas propriamente mecânicos, ocasionados por situações excepcionais, como acidentes. Ou algum tipo de mau uso por descuido ocorrido ao mexer em outras peças e partes do veículo.