Alguns recorrem a essa alteração veicular para deixar o ronco do automóvel mais forte. Outros esperam que a própria potência aumente. Mas será que tudo isso é verdade? Logo abaixo, veja as funções e vantagens de fazer o downpipe no carro. E decida com conhecimento de causa, em vez de boatos. Imperdível!
De modo bem parecido, por aqui também já falamos sobre motor turbinado: veja 5 dicas essenciais para fazer um bom uso. Sobre as vantagens e o funcionamento do motor turbinado. Por fim, também já explicamos que, mesmo tendo diversos amantes, nem tudo são flores no universo dos turbinados; entenda!
Fazer o downpipe: como funciona o processo
Primeiramente, é preciso observar que o termo downpipe não remete necessariamente a uma alteração que você possa fazer no seu veículo. Na verdade, a tubulação comum que leva os gases do sistema coletor até o catalisador e até a saída, já é chamada de downpipe. Ou seja, o termo é mais abrangente.
É que no Brasil o termo acabou virando sinônimo da alteração, que consiste em um procedimento diferenciado. Trata-se de extrair um ou alguns dutos originais desse sistema, e colocar opções que não sejam tão restritivas. Em geral, equivale a tirar o catalisador, que é o downpipe decatted.
Mas também há outro tipo, que é o downpipe catted. Ele vai em outra linha, preferindo substituir o catalisador original por um de alto fluxo. A prática é indicada apenas para carros turbinados de fábrica. Até porque, o novo duto acaba na saída do escapamento, mas ele começa na saída original da turbina.
O que se quer dizer com duto ou sistema “menos restritivo”, é que ele traz conexões melhores e material mais leve. Sem falar numa condutividade de tipo térmico que também trabalha melhor. E, obviamente, a questão estética do design, que é bem mais vistoso. Adiante, falamos mais sobre vantagens.
Fazer o downpipe: vantagens reais e relativas
O material do downpipe, isto é, dos dutos novos que serão instalados, costuma ser de aço carbono. Mas também pode ser de aço inoxidável, tipo 409 ou tipo 304, cada um deles gerando um efeito diferente. Sobretudo em termos de ronco. O duto carbono e o 409, por exemplo, deixam o barulho mais grosso ou grave.
Já o 304 deixa o som mais fino ou metalizado. Lembrando que, com o tempo, o carbono oxida. Especialmente porque todo combustível tem parcelas de água, então considere isso também. Como vimos acima, todo sistema de downpipe promete trazer mais vazão em termos de fluxo de gases do motor a combustão.
Outra consequência disso, que merece ser mencionada, é a do aumento na rotação da própria turbina do motor. Ou seja, há um aumento de potência no carro, de fato. Mas para isso é preciso que o sistema novo realmente seja restritivo nesse sentido de fluxo gasoso.
Naturalmente, isso é algo que nem todo mundo observa, especialmente se a alteração não for feita sob medida. Mas, se tudo seguir o protocolo, haverá sim vantagens. Só em termos de peso, por exemplo, o normal é que se extraia mais de 5kg do sistema antigo, já que o downpipe é bem mais leve. Nada mal, né?!