Se tem algo realmente importante em um carro, é a engenharia responsável por levar a energia do propulsor até os eixos que movem as rodas. Ainda assim, muitos de nós utilizamos os veículos sem entender melhor o sistema de transmissão automotivo. Por isso, vamos detalhar o assunto abaixo!
Indo na mesma linha, aqui no blog também já falamos sobre o sistema de escapamento: 5 dicas para entender melhor e manter em dia. Sobre os diversos tipos de câmbio automotivo, junto de suas vantagens e desvantagens. E até sobre o câmbio manual: existe mesmo um tempo certo para passar a marcha? Não perca!
Sistema de transmissão automotivo: funcionamento
Como referido acima, o sistema de transmissão automotivo é o grande responsável por levar a energia do motor aos eixos das rodas. Além do eixos, esse processo conta com polias, engrenagens e afins. Tudo isso é fundamental para compreendermos melhor o funcionamento geral do conjunto.
Nomeadamente, temos a embreagem, o conversor de torque e a caixa de câmbio. Além do diferencial, do semieixo e, claro, do eixo cardã. Assim, enquanto o motor mantém sua taxa de rotação por minuto (cuja sigla é, justamente, RPM), ao mesmo tempo a energia gira também as rodas do carro, fechando o ciclo.
É importante falar das rotações do propulsor, porque isso varia de carro para carro. Até aí, todo mundo sabe. O que nem sempre consideramos é como isso impacta diretamente no funcionamento do próprio sistema de transmissão. Basicamente, o sistema precisa ser sincronizado com as rotações.
Daí o papel das marchas, que comunicam o raio de rotação a cada velocidade, dosando os extremos entre força e velocidade. Ou ainda, entre potência e torque, dependendo do ponto de vista. Além disso, o sistema também muda conforme a tração seja traseira, integral ou dianteira, que é o mais comum.
Sistema de transmissão: os 4 tipos
Foi-se a época em que o mercado nacional de carros populares só contava com veículos equipados com o sistema de transmissão mais simples, não é mesmo? Antes, nessa época, tudo girava em torno daquele modelinho básico, com seus 3 pedais e suas 6 posições ou velocidades de marcha no câmbio.
Hoje há 4 modelos principais de sistemas, que mudam diversos fatores na engenharia do carro. A transmissão manual continua sendo a mais comum no Brasil, quase sempre com 5 velocidades e 1 marcha à ré. Com o câmbio e o pedal você faz o sistema funcionar, de modo pontual, marcha a marcha.
Já a transmissão automática facilita muito isso, tornando o funcionamento constante. Isso porque a troca de velocidade ocorre sozinha, então basta engatar e sair dirigindo, só no acelerador e no freio. O funcionamento é por cargas e módulos eletrônicos. Mas não confunda com a transmissão automatizada.
A “automatizada” é diferente da automática, porque a automática lida com um conversor de torque que opera por conta. Mas a automatizada lida com atuadores hidráulicos, de modo que seu efeito vem de outra causa. Por fim, temos também a transmissão automática CVT.
Sigla para Continuously Variable Transmission, o CVT é, como diz seu nome, o de “Transmissão Continuamente Variável”. Na prática, ele não tem interrupções em relação à propulsão do motor. Assim, as marchas não são determinadas, então a transmissão é muito mais suave.