É preciso lembrar que esse procedimento está presente não apenas nas manutenções e alterações que fazemos em nossos veículos. Mas também na fabricação, como elemento essencial e indispensável. Por isso é que vamos explicar melhor os tipos e funções das soldas na funilaria do carro. Veja logo abaixo!
De maneira transversal, por aqui já falamos sobre os diversos tipos de carroceria de carros. Sobre as diferenças entre a pintura veicular sólida, a metálica e a perolizada, com suas vantagens e desvantagens. E até sobre 5 costumes que são vícios ao volante, e podem comprometer seu automóvel. Confira!
Soldas na funilaria do carro: como funcionam?
O universo automotivo não existiria tal como o conhecemos hoje sem a soldagem de materiais metálicos. Ou seja, não bastaria apenas termos aço, ferro, alumínio e demais metais se não fosse possível soldá-los, unificando o conjunto em uma nova função. É aí que está a grande revolução tecnológica.
Esse processo demanda a união entre duas ou mais partes, por meio de fusões de alta temperatura, e o posterior resfriamento. Em função disso surgiu toda uma indústria de fundição e de metalurgia, que move boa parte do segmento automobilístico em geral.
Ou seja, no Brasil e no mundo. Com o passar do tempo, esse processo se tornou cada vez mais preciso, eficiente e tecnológico. Hoje há grandes maquinários que operam processos múltiplos de soldagem em regime de esteira contínua, sem intervenção humana direta.
Tudo isso de maneira segura, automatizada e super tecnológica. Além disso, vale lembrar que a soldagem na funilaria do carro pode ocorrer na fabricação. Mas também na manutenção e em momentos posteriores à saída da linha de produção das montadoras.
Ou seja, há soldas que fazemos na hora de reparar ou melhorar algo, como ao lidar com peças e estruturas danificas por qualquer motivo. Ou ao fazer melhorias estéticas, como as do restmod ou dos hot rods. Ou mesmo melhorias funcionais, como as de um downpipe, por exemplo.
Soldas na funilaria do carro: os 4 tipos principais
Sem dúvida nenhuma, a solda de tipo MIG/MAG é a mais popular no universo automotivo. Mas vale lembrar que há dois procedimentos como subtipo dentro dessa classificação. A parte MIG lida com gás inerte em função da proteção do arco elétrico. E a MAG usa gás ativo, para proteção do arco.
O segundo tipo mais utilizado na funilaria automotiva é o da solda TIG. Ela opera criando um cordão de solda sem respingos, com ótimo acabamento. Porém, não é tão voltada para a fabricação, e sim para alterações da estrutura original de um veículo. Ou mesmo para reparos em geral, como os citados acima.
O terceiro tipo é a solda do eletrodo revestido, que nada mais é do que a aplicação de uma vareta de aço operada com revestimento de materiais orgânicos e até químicos. Ela também é chamada Solda MMA, que vem da sigla Manual Metal Arc. Ou seja, “Arco Metal Manual”.
Por fim, temos a solda-ponto, a quarta e última descrita aqui. Na prática, ela tem um processo bem diferenciado de solidificação. Ou seja, de criação da massa única após a união de dois ou mais metais, que geralmente são placas. Trata-se de eletrodos que agem com pressão elétrica persistente.