É claro que nem todo acidente de trânsito é catastrófico e totalmente destrutível. Por sorte, também há acidentes leves que não chegam a destruir o carro todo. Ainda assim, o risco que o pescoço e a coluna cervical do motorista correm é maior do que a maioria imagina. Por isso, detalhamos o assunto abaixo. Confira!
Lembrando que, aqui no blog, nós também já falamos sobre estresse no trânsito: veja os males que ele causa e aprenda a evitar. Falamos sobre brigas e acidentes: veja dicas práticas de como evitar a violência no trânsito. E, enfim, sobre o Rota 2030: 10 novos itens de segurança que serão obrigatórios. Não perca!
Pescoço e coluna: os riscos de cada acidente
Como vimos acima, nem todo acidente de carro é necessariamente chocante e catastrófico. Também há acidentes mais leves, cujos envolvidos não chegam nem sequer a desmaiar. O que, no entanto, também pode oferecer riscos de saúde para os envolvidos. Isso remete especialmente ao pescoço e à coluna cervical.
Vale lembrar que, em termos de leis da física, o nosso corpo se movimenta na mesma velocidade do carro. Sendo que freadas bruscas e batidas interrompem a velocidade do veículo, mas não a do nosso corpo. Aí é que surgem os problemas, mesmo que estejamos usando cinto de segurança.
Claro que sem o cinto iríamos nos chocar fatalmente contra o próprio volante, ou contra o painel do carro (mesmo havendo airbags). Ou até acabar sendo lançados para fora do automóvel. Mas mesmo com o cinto, o movimento relativo da nossa própria cabeça acabará gerando um impacto negativo.
Essa força machuca o pescoço, a coluna e até o tórax. Se o carro bate de frente, o maior impacto recai sobre o pescoço na direção do tórax. Já se a batida vem por trás, os inimigos são o encosto do banco e o encosto de cabeça. Sendo que o impacto recai mais sobre o pescoço e a coluna.
Pescoço e coluna: danos e dicas práticas
Como ficou claro acima, é fundamental utilizarmos cinto de segurança. Bem como dirigirmos com a nuca o mais perto possível do encosto do banco, ajeitando sempre nossa postura. Na prática, isso evita choques grandes quando há acidentes com batida na traseira do automóvel.
Quem contribui para esse assunto é a própria Abramet, que é a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. Ela fez levantamentos que indicam que se usarmos cinto e mantivermos boa postura durante a direção, é possível reduzir em até 100% as lesões ocorridas no quadril. E as do abdômem em até 40%.
Já quando falamos na coluna cervical, na cabeça e no tórax, os números são intermediários, mas também importantes. A redução é de até 60%, 45% e 40%, respectivamente. Sendo que os danos mais comuns ainda são por perfuração, em acidentes graves.
Já no cenário do acidente leve, temos o dano do trauma por aceleração ou desaceleração abrupta do veículo, como referido antes. Aqui é que entram os problemas contra a cabeça e a coluna. Sem falar no risco de inchaços, contusões e até impacto contra os órgãos próximos do cinto de segurança.