Em épocas de excesso de congestionamento, é fundamental falar em alternativas para aliviar o trânsito, especialmente nas grandes cidades. Uma delas é estimular transportes alternativos, como a bicicleta. Aí é que surgem em cena a ciclofaixa e a ciclovia: entenda melhor, abaixo, suas diferenças e funções!
De modo semelhante, por aqui também já falamos sobre as diferenças entre placa de trânsito e demarcação viária. Já falamos sobre guard rail (defensa metálica): entenda o que é e seu papel. E até sobre o significado das placas de obras de estradas do Brasil, para a segurança de carros, condutores, pedestres e até animais. Confira!
Ciclofaixa: características e funcionamento
Segundo o próprio Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a ciclofaixa nada mais é do que uma faixa destinada ao uso de ciclistas. Além disso, ela tem um traço fundamental que também está implícito em seu nome: a divisão de espaço com as vias de carros comuns.
Ou seja, estamos falando apenas de uma “faixa para bicicletas”. Abaixo veremos que essa é sua grande diferença em relação às ciclovias. De qualquer modo, a ciclofaixa também tem um padrão rígido de produção e de uso, para garantir a segurança de todos.
Para começar, a partilha do fluxo de trânsito fica mais segura graças à cor da faixa, que costuma ser vermelha. Além do destaque natural da pigmentação, a pintura é feita com material especial em epóxi, que dá um relevo maior para a camada criada.
E a divisão ainda conta com outros elementos, em especial tachões sinalizadores. Ou seja, aqueles itens em alto relevo que servem como redutores de velocidade. Também chamados “olhos de gato” em suas menores versões, e “tartarugas” em suas maiores versões.
A largura mínima indicada para uma ciclofaixa é de 1,5 m. Sendo que a medida pode até passar dos 2,5 m, dependendo do espaço disponível.
Ciclovia: funcionamento e características
Como o nome sugere, a ciclovia representa uma via exclusiva. Ao passo que a ciclofaixa, que detalhamos acima, se limita a uma faixa para bicicletas, dividindo espaço com os carros. Por isso, a ciclovia tende a ser muito mais segura, embora também mais custosa em termos de investimentos.
O trajeto à parte que constitui a ciclovia pode ser dividido por vários elementos, desde que realmente seja uma divisão física e literal em relação à rua. Os elementos mais comuns são desníveis, grades, obstáculos e canteiros de cimento ou de vegetação. Ou ainda, isolamento completo em relação à via principal.
Este último caso nós vemos, por exemplo, nas ciclovias feitas em parques e jardins. Que são locais totalmente afastados e independentes das ruas comuns, de tráfego de automóveis. Qualquer um dos tipos pode ser unidirecional ou bidirecional, tendo a mão de quem vai e a de quem vem.
Além da separação ou independência, outro elemento fundamental das ciclovias é o das sinalizações. A segurança dos usuários e até de pedestres que circulam pela região depende consideravelmente disso.
A sinalização pode ser vertical, por meio de placas de trânsito comuns. Ou horizontal, que são as demarcações viárias feitas por meio de pinturas realizadas diretamente no piso. Todas elas reforçam a sinalização e a segurança dos usuários.