Criada por ninguém menos que o inventor do automóvel, a Mercedes-Benz além de fabricante de automóveis é uma grande desenvolvedora de motores. Esses propulsores são usados principalmente por modelos co-desenvolvidos pela própria marca ou pertencentes a alguma aliança comercial.
1) Renault Duster 1.3 turbo
O motor 1.3 turbo de quatro cilindros e 170 cv usado pelo Duster e pela picape Duster Oroch no Brasil foi desenvolvido pela parceria entre Renault, Mercedes-Benz e Nissan. O motor M282 da Mercedes equipa os GLA 200 e GLB 200 vendidos no Brasil, mas movidos a gasolina e com 163 cv, além de vários outros Mercedes-Benz na Europa.
O propulsor é moderno, com bloco e cabeçote de alumínio, com corrente de comando, star-stop e até um sistema que borrifa óleo nas paredes dos cilindros para manter lubrificação constante.
2) Smart Fortwo
Muita gente não sabe, mas a Smart foi criada pela Mercedes-Benz em 1998 em parceria com a fabricante de relógios Swatch, e seus modelos foram totalmente desenvolvidos, incluindo os motores, pela fabricante alemã.
Isso inclui o pequenino motor M160, inicialmente com apenas 0,6 litro de deslocamento, e turbo, para os primeiros modelos produzidos de 1998 a 2003. A potência variava entre 45 cv e 72 cv.
De 2003 a 2003, o motor cresceu para 0.7 litro, entregando até 83 cv. A versão preparada pela Brabus conseguia extrair espantosos 101 cv do pequeno três cilindros.
3) SsangYong Actyon
O SUV da montadora sul-coreana foi vendido no Brasil ao longo dos anos 2000 e trazia no vidro traseiro um pomposo adesivo “Powered by Mercedes-Benz”. E era verdade, sob o capô, os motores que equipavam os SsangYong durante muito tempo de fato foram os conhecidíssimos M111 da Mercedes-Benz.
A variante a gasolina com 2.3 litros e 150 cv equipou os Actyon vendidos por aqui entre 2008 e 2010, sempre com câmbio automático, e opção de tração 4×2 ou 4×4. Esses motores são conhecidos por serem extremamente duráveis quando bem mantidos.