Certamente, depois de gastar com o check-up do carro, com a gasolina e com os demais valores de uma viagem, ninguém gosta de ter de abrir a carteira de novo. Desta vez para pagar uma taxa para poder rodar na estrada. Mas é a realidade. Então, veja quais são os 5 pedágios mais caros do Brasil. Confira!
Vale lembrar que, aqui no blog, nós também já falamos sobre quando o Google Maps passou a oferecer previsão de valor de pedágios aos seus usuários. Falamos sobre as Rodovias do Brasil: veja as 5 principais e sua importância. E até sobre a Polícia Rodoviária Federal (PRF): o que ela faz, afinal? Fique por dentro!
5. Via Lagos (R$ 15,00/100 km)
O cálculo que se faz para mensurar o preço de um pedágio é aproximado. Ele leva em conta o tamanho da estrada coberta pela empresa operadora em questão, e divide para cada 100 km rodados.
Ou seja, não é o preço que se paga em alguma praça de pedágio específica, mas sim um valor médio. O levantamento é do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). No caso da Via Lagos, temos a concessão do Grupo CCR, uma das principais empresas da área no Brasil.
A rodovia em questão é a RJ-124, do Rio de Janeiro, que lida com a Região dos Lagos, em especial Búzios, Cabo Frio e outras praias da região. A taxa média por cada 100 km é de R$ 15,00. Vale notar que, aos fins de semana, a média pode subir para quase R$ 25,00/100 km.
4. Bandeirantes e Anhanguera (R$ 17,00/100 km)
Aqui temos rodovias em São Paulo, sobretudo Bandeirantes e Anhanguera. Os trechos fazem ligação com cidades importantes como Sorocaba, Jundiaí, Itu, Rio Claro, Indaiatuba, Tietê e outras da mesma região interiorana.
A empresa que atua por ali é a Autoban, também do Grupo CCR. O preço médio fica na casa dos R$ 17,00 a cada 100 km rodados. Só do ano passado para cá, o reajuste de valores ficou em quase 12%.
3. Rio-Teresópolis (R$ 22,00/100 km)
Aqui temos outra rodovia carioca. O ajuste na cobrança de pedágio foi realizado em maio do ano passado, em 2022. O valor médio passou de R$ 18,80 para 21,70 na praça de pedágio principal. E nas praças auxiliares foi de R$ 13,10 para R$ 15,20.
A empresa que atuava por concessão era a CRT (Concessionária Rio-Teresópolis). Sob o guarda-chuva dela atuavam empreiteiras como OAS, Galvão e Queiroz. Mas, também no ano passado, o contrato foi para a EcoRioMinas, parte do grupo EcoRodovias.
2. Castelo Branco e Raposo Tavares (R$ 24,00/100 km)
Novamente o Grupo CCR, que nessas rodovias atua pela empresa ViaOeste. Os trechos sob a supervisão e manutenção da concessionária totalizam quase 170 km de extensão. A média de valor por cada 100 km rodados fica em R$ 24,00.
A ViaOeste foi incorporada ao Grupo CCR desde 2005. Além da Castelo Branco e da Raposo Tavares, a empresa também tem contrato de operação para administrar outras estradas importantes da região.
Como a Rodovia Professor Simão Faiguenboim (SP-15). A Rodovia Senador José Ermírio de Moraes (SP-75), também chamada de Castelinho. A Rodovia Dr. Celso Charuri (SP-091/270). Entre outras da região.
1. Sistema Anchieta-Imigrantes (R$ 34,00/100 km)
Aqui temos a Ecovias, que administra o sistema também chamado pela abreviação SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes). Além da Anchieta (SP-150) e da Imigrantes (SP-160), o conglomerado também inclui outras rodovias.
É o caso da Interligação Planalto (SP-41) e da Padre Manuel da Nóbrega (SP-55). Sem falar na Cônego Domenico Rangoni (SP-248) e na Interligação Baixada (SP-59), entre outras. Também fica aqui o famoso “pedágio da praia”, de quem vai da capital para o litoral sul de São Paulo.
O preço elevado do pedágio é justificado por altos investimentos que a Ecovias teria sido obrigada a aportar na infraestrutura viária da região. Hoje, a média é de R$ 34 para cada 100 km rodados.