O Brasil tem uma história complexa em relação a marcas internacionais de carro. Entre aquelas que não operam no País, há até algumas que já estiveram por aqui, mas depois partiram. Fora as que chegam por importação. Para entender melhor, veja abaixo 5 marcas de carro que (ainda) não atuam no Brasil!
De modo bastante parecido, por aqui também já falamos sobre marcas de carro desconhecidas: 5 casos internacionais curiosos. Sobre motor de uma marca em carros de outra: veja 5 casos emblemáticos. E até sobre 5 marcas de carro com dupla nacionalidade. Não perca também essas outras curiosidades!
5. Mazda (Japão)
Começamos com a 5ª posição que, na verdade, é uma marca que já atuou no Brasil. Só que ela chegou nos idos de 1990 e decidiu deixar o nosso mercado nos anos 2000. Segundo consta, a marca tem pretensões de voltar ao Brasil, mas não sabemos quando.
De origem japonesa, a Mazda Motor Corporation foi fundada em 1920 e seria uma concorrente da Honda e da Nissan. Para se ter ideia, em 2021 o Mazda CX-30 (foto acima) foi o carro mais vendido na Colômbia, país vizinho do Brasil.
4. Lotus (Inglaterra)
Os fãs de Fórmula 1 sabem que a Lotus tem uma divisão própria no maior campeonato automotivo do mundo. Embora tenha começado a correr em 1958, a Lotus Cars surgiu em 1952. E já foi comprada por marcas grandes como a General Motors, ou menores como a Proton.
Embora nunca tenha atuado no Brasil, sua presença é forte em diversos países do mundo, como os próprios Estados Unidos. No Brasil, a marca só chega pela importadora Platinuss. Um exemplo famoso é o Lotus Type 72D (acima). Nos EUA ele custou US$ 59 mil, e no Brasil beirou os R$ 300 mil.
3. Buick (EUA)
Aqui temos uma das marcas mais antigas do mundo todo. A Buick foi fundada em 1899, e hoje faz parte da General Motors. Mas não se engane: na verdade, a Buick veio primeiro, e a GM é que nasceu da primeira, sendo estabelecida por ela apenas em 1908.
Para ter noção de seu tamanho, em 2017 ela já vendia quase 1,5 milhão de unidades por ano. Além disso, a Buick tem atuação forte na China, no Canadá e até no México. Vale lembrar que a Cadillac também faz parte do grupo, e que a Buick é uma divisão de luxo da GM.
2. Dacia (Romênia)
Aqui temos uma divisão do Grupo Renault. A Automobile Dacia S.A é uma marca romena que merece menção porque faz sucesso em mais de 40 países. Ela foi fundada em 1966, mas foi com a entrada da Romênia na União Europeia que a marca mais decolou.
Por aqui, sempre ouvimos falar da Dacia como linha inferior ou “marca de baixo custo” da Renault. O caso mais marcante é o Logan, que foi desenhado para ser produzido pela Dacia, mas fez tanto sucesso que foi vendido para o mundo todo, então como Renault. Depois, ele daria origem ao Sandero e ao Duster.
1. Faw (China)
Essa é relativamente conhecida, porque rumores prometiam sua chegada ao Brasil desde 2012. Já faz mais de 10 anos, e nada se concretizou. Sigla para First Automobile Works, ela foi a primeira montadora da China (criada em 1953), mas está ligada também à Volkswagen.
Seu portfólio também inclui caminhões e ônibus. Aliás, podemos dizer que uma rival chinesa passou na sua frente: a GWM, que desembarcou no Brasil agora no começo do ano de 2023. Mais ainda, a GWM chegou com 50 lojas, potência bacana e preço competitivo.
Bônus: Tesla
Por fim, numa lista assim não podemos deixar de mencionar a gigante de Elon Musk, não é mesmo? Trata-se de uma das marcas mais polêmicas e promissoras dos últimos anos. Fundada em 2003, ele só veio a lucrar em 2013. Mas em 2020 já valia mais que a GM e a Ford juntas.
Sua grande revolução começou com o Tesla Roadster (na foto acima, o modelo 2008), um esportivo 100% elétrico. Ele já fazia 350 km num único carregamento das baterias, e marca de 0 a 100 km/h em apenas 3,9 segundos. A Tesla já flertou com o Brasil, mas ainda não firmou nada sobre vir para cá.