Depois da Volkswagen anunciar a paralisação da fábrica de Taubaté (SP) por 10 dias, Hyundai, GM e Stellantis também tomarão medidas semelhantes com a justificativa de frear a produção e evitar a formação de estoques, e também se ajustarem à disponibilidade de componentes eletrônicos para montagem dos veículos.
A Hyundai já parou a linha de montagem de Piracicaba (SP) desde o dia 20 de março, onde são produzidos HB20, HB20S e Creta. A paralisação vai até dia 3 de abril. A fabricação de motores continua normalmente. Na Hyundai, o problema é a formação de estoques por conta da queda nas vendas do primeiro trimestre de 2023.
Na Stellantis, a marca afetada foi Jeep, com a fábrica de Goiana (PE), de onde saem Compass, Renegade e Commander, além da Fiat Toro. Um dos turnos ficará 18 dias parado, de 22 de março a 9 de abril. Os outros dois turnos ficarão 10 dias parados, de 27 de março a 5 de abril.
As outras fábricas do grupo, de Betim (MG) e Porto Real (RJ) não terão paralisações. Segundo a Stellantis, as paralisações servirão para adequar a linha de produção de Goiana à disponibilidade de chips para montagem dos veículos.
A fabricante passou por dificuldades no fim de 2022 com a falta de componentes, tendo até que suspender as vendas da versão mais barata do Compass para priorizar as versões mais procuradas e reduzir os tempos de espera pelo modelo. O Compass é o SUV mais vendido do País.
A GM vai conceder férias coletivas para 80% dos 4.000 funcionários da fábrica de São José dos Campos (SP) entre 27 de março e 13 de abril. De lá, saem a picape S10 e o utilitário TrailBlazer, além de motores e transmissões. A justificativa da GM também e frear a produção e evitar formação de estoques.