É claro que parcelar um carro em suaves prestações já é um facilitador enorme para milhões de brasileiros. Contudo, quase sempre isso exige, no mínimo, o aporte inicial de um montante maior. Por isso, muitos se perguntam: mas será possível financiar um carro sem entrada? Entenda melhor abaixo!
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De maneira bastante semelhante, por aqui também já falamos sobre como financiar um carro: veja as taxas, os juros e mais! Falamos sobre qual é a idade máxima do carro para poder ser pago por financiamento. E até sobre a questão do nome sujo: afinal, dá para comprar carro assim, negativado? Não perca!
Financiar carro sem entrada: exemplo prático
Inicialmente, a resposta a essa pergunta principal é positiva. Ou seja, sim, é possível financiar um carro sem entrada, seja ele novo, seminovo ou usado. Por outro lado, as condições de negociação que isso cria já não são tão simples.
Isso porque é preciso fazer diversas ressalvas a partir do momento em que você decide financiar um carro sem dar o sinal. Para começar, é preciso observar o impacto que a falta da entrada vai ter nas prestações mensais do valor total parcelado.
Na prática, a pessoa pode se assustar, mas é uma questão matemática. Por exemplo, se você der 30% de entrada num veículo de R$ 100 mil, você parcelará apenas R$ 70 mil. Além disso, provavelmente conseguirá parcelar com prazos maiores e juros menores.
Ou seja, é tudo mais positivo quando se dá uma entrada. As parcelas poderiam ficar entre R$ 1.400 e R$ 1.800 por mês, num exemplo de pagamento em 60 meses. Porém, sem a entrada de 30%, o parcelamento seria dos R$ 100 mil, e em piores condições.
Por exemplo, se os prazos caíssem para 36 meses apenas, só o valor do carro já levaria as mensalidades para R$ 2.777. Com os juros e taxas, a mensalidade poderia facilmente ficar entre R$ 3.000 mil e R$ 3.5000. Essa diferença grande pode assustar, mas é uma consequência natural.
Isso porque, sem dar nenhuma entrada, o montante parcelado será maior, incidindo sobre a mensalidade. E além disso, a maioria das instituições financeiras vai acabar aumentando os juros e diminuindo o prazo de financiamento, como referido anteriormente e mostrado no exemplo prático.
Financiar carro sem entrada: as modalidades
Como vimos acima, a análise de crédito acaba sendo mais rigorosa e mais exigente caso o comprador opte por não dar um sinal em termos de entrada. A maneira mais óbvia de fazer isso é indo até a loja e tentando negociar, depois, com o banco.
Porém, há também outras formas de fazer. Uma delas ainda implica negociar com o banco, mas é em um padrão mais convencional, que se chama leasing. Também conhecido como “arrendamento mercantil”, ele pode ser um atalho para financiar um carro sem entrada.
Na prática, o modelo é antigo, e consiste no fato de que o banco compra o carro e depois “aluga” ele para você. Então, você vai pagando as mensalidades para usar o veículo. Ao fim do contrato, você pode decidir comprá-lo, renovar a “locação” ou encerrar o contrato e devolver o automóvel.
Por fim, há também o consórcio, que é um dos modos mais antigos. Ele funciona com a compra em grupo, por meio de um fundo de crédito administrado por alguma instituição financeira. O administrador pode até ser, por exemplo, um gerente de contas do banco.
Assim, você paga apenas as parcelas, sem precisar dar qualquer entrada para participar dos sorteios mensais que serão realizados. Contudo, você pode ter o azar de demorar muito para ser contemplado, e acabar pagando muitas parcelas antes de obter o carro e poder usá-lo livremente.