O IIHS (Instituto de Seguros para Segurança nas Estradas) lançou recentemente dados preocupantes sobre a segurança dos bancos traseiros em carros de tamanho médio. Os resultados do teste de colisão frontal de sobreposição moderada destacaram diferenças significativas entre os veículos, indicando a necessidade de melhorias na proteção dos passageiros do banco traseiro.
O Honda Accord se destacou como líder, obtendo uma classificação excepcional na avaliação da segurança dos bancos traseiros. No entanto, a maioria dos carros testados teve dificuldades em atender aos critérios de segurança estabelecidos pelo IIHS. O Subaru Outback obteve uma classificação aceitável, enquanto o Nissan Altima e o Toyota Camry receberam classificações marginais, sugerindo espaço para aprimoramentos. O Hyundai Sonata, Kia K5 e Volkswagen Jetta receberam classificações ruins, apontando deficiências claras em suas medidas de segurança para os ocupantes do banco traseiro.
Durante os testes, foi identificado um problema recorrente conhecido como “mergulho”, em que o manequim traseiro deslizava para a frente sob o cinto de segurança, aumentando o risco de lesões internas. Esse fenômeno foi mais evidente nos veículos com classificações mais baixas. As medições do manequim traseiro indicaram a possibilidade de lesões na cabeça, pescoço e peito nos veículos mal avaliados.
Teste novo
A atualização do teste de sobreposição moderada frontal foi implementada após pesquisas que apontaram um risco maior de lesões fatais para passageiros com cinto de segurança no banco traseiro, em comparação com os bancos dianteiros. O objetivo era incentivar os fabricantes a melhorar a segurança dos passageiros do banco traseiro. O teste inclui um manequim no banco de trás, atrás do motorista, com foco em lesões comuns entre esses ocupantes.
Para obter uma classificação “boa”, os veículos precisam demonstrar riscos mínimos de lesões na cabeça, pescoço, peito e coxa do manequim traseiro. A posição adequada, sem o “mergulho”, é crucial, assim como manter uma distância segura entre a cabeça do manequim e os componentes internos. A retenção correta do cinto de ombro é avaliada por um sensor de pressão no torso do manequim.