As novidades sobre a guerra na Ucrânia não param de chegar. Mas sanções ao petróleo russo e derivados, como o gás, eram evidentes desde o início do conflito, em fevereiro.
A dependência da Europa em relação ao petróleo e gás do país de Vladimir Putin é enorme e por isso há risco, inclusive, de crise energética nos Países.
Ela chega a 34% do consumo continental, o que beira seus 4,5 milhões de barris de petróleo importados diariamente.
A solução, portanto, para tentar evitar a crise são as medidas laterais. Uma delas veio por parte da Agência Internacional de Energia (AIE), que sugeriu providências no trânsito com o intuito de reduzir o consumo de gasolina e diesel.
Não é difícil entender que a União Europeia estivesse hesitante quanto a impor sanções explícitas à Rússia. A falta de suprimento poderia ter efeitos econômicos e gerar uma crise em cadeia.
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Espanha já aderiu informalmente
Quem primeiro aderiu foi a Espanha. Mas o governo de José Luis Rodríguez Zapatero noticiou a decisão como sugestão, por meio do seu Ministério do Meio Ambiente, que não seria o correto para isso.
A principal mudança proposta é a redução da velocidade máxima de 120 km/h para 110 km/h nas autoestradas. Outra ideia é suspender o uso de carro aos domingos.
Uma terceira, essa não tão desconhecida para os paulistanos, é o rodízio veicular. Essa medida impede que carros com determinada numeração de placa circulem ao menos um dia da semana.
Até mesmo projetos governamentais para acelerar a eletrificação automobilística têm se tornado uma pauta em questão. A proposta ainda sugere que as pessoas usem transporte público, pedalem ou caminhem.
Mas a Espanha ainda não deu certeza sobre as medidas saírem da pura sugestão para se tornarem lei. Sendo que a Direção Geral de Trânsito, a verdadeira responsável neste caso, ainda não se manifestou oficialmente.
Alemanha também adota medidas
A Alemanha seguiu na mesma linha, por meio do seu Clube de Automóveis. Trata-se do General German Automobile Club (ADAC), que também não seria o órgão responsável, embora seja muito expressivo.
Hoje o ADAC tem nada menos que 21 milhões de membros, sendo a maior associação automobilística europeia. O clube pediu explicitamente que houvesse redução na circulação de carros para conter a hegemonia do petróleo russo.
A meta da carta aberta lançada pelo ADAC (com direito à bandeira da Ucrânia no topo), é reduzir em até 20% o consumo de gasolina e diesel.
Afinal, o Brasil pode ser afetado?
Não é só a União Europeia que tem se manifestado no sentido de tentar conter a hegemonia russa. Os próprios EUA já proibiram a compra do petróleo russo desde o começo de março, o que tem impactado países do mundo todo, inclusive o Brasil.
Com o aumento do preço do barril em dólar e com o padrão seguido pela Petrobrás (o de paridade internacional), nosso mercado, que já estava instável, começou a sentir isso há alguns meses.
Considerando que agora os postos mostram apenas duas casas decimais, em março a média nacional do litro da gasolina estava na casa dos R$ 7,28. Em abril houve aumento de 3,24% e o preço médio fechou em R$ 7,52.
Já quando baseado em um balanço dos últimos 12 meses, do início da crise do petróleo até agora o Brasil já viu um aumento de 31% nos valores. Em alguns locais de São Paulo, por exemplo, o litro chegou a custar R$ 8,59.
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