BMW Série 3 muda visual, mas sem grade polêmica

Modelo mais vendido da BMW no Brasil, o Série 3 da atual geração ganhou sua primeira reestilização.

Para felicidade de muitos, sem incorporar a polêmica grade dianteira que marcou modelos como o Série 7 e o M3, versão esportiva do Série 3.

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Design

O visual é o principal ponto de mudança do sedã premium, que recebe um novo conjunto óptico com iluminação em LED (que podem trazer a tecnologia Matrix), grade frontal com entradas de ar um pouco maiores e para-choque redesenhado.

Na lateral destacam-se apenas as rodas com novo desenho (a depender da versão escolhida), enquanto a traseira emprega um novo para-choque com design mais esportivo e uma ligeira mudança nas lanternas.

Interior

Quem de fato mudou bastante foi o interior do Série 3, que agora conta com o “BMW Live Cockpit Professional”, composto por duas telas de 12,3” e 14,9”.

A primeira delas é dedicada ao painel de instrumentos e a segunda destinada à central multimídia do modelo. Vale lembrar que o dispositivo de entretenimento já roda o sistema iDrive 8. 

Com essa atualização na central multimídia, botões físicos estão mais escassos, transferindo suas funções para comandos de voz, gestos no ar ou botões sensíveis ao toque.

A alavanca de transmissão também é nova, agora bem menor e mais discreta, embora a anterior já tivesse um tamanho bastante modesto. 

Além das novas telas, o ar-condicionado digital é novo, e ao invés de duas zonas independentes de temperatura, agora são 3. 

Os equipamentos já conhecidos do modelo devem continuar compondo sua gama, como piloto automático adaptativo, frenagem automática de emergência, sistema de permanência em faixa, entre outros.

Conjunto mecânico

Ao menos para o mercado Europeu, o Série 3 vai contar com uma ampla gama de motores turbo, sendo opções a gasolina ou diesel, além de variantes híbridas – essas sempre associadas ao motor a gasolina.

Além disso, para mercado internacionais, o Série 3 será oferecido, a depender da versão, com tração integral xDrive ou apenas a traseira, tradicional do modelo.

Para o Brasil a BMW não informou quais versões devem chegar ou serem mantidas em relação a gama atual que tem as seguintes opções:

2.0 turbo, quatro cilindros a gasolina, de até 184 cv e 30,6 kgfm (este que pode receber um conjunto híbrido que proporciona 292 cv e 42,8 kgfm combinados) e do 3.0, seis cilindros, biturbo, que rende até 387 cv e 50,9 kgfm. 

Todos eles trabalham em conjunto com um câmbio automático convencional de 8 marchas.

Lançamento

A BMW confirmou a chegada do modelo ao Brasil, mas no comunicado não confirmou nem a produção local do Série 3, em Araquari (SC) e nem a data em que o sedã deve desembarcar por aqui.

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