A segurança do carro enquanto patrimônio pessoal é uma pauta realmente importante. Sobretudo quando os casos de furto crescem a cada dia que passa. Por isso achamos bacana falar sobre alarme volumétrico veicular. Afinal, o que ele é e como funciona? Confira!
Por aqui também já falamos sobre trio elétrico no carro (alarme, vidros elétricos e travas): o que é e por que importa? Sobre como fazer Boletim de Ocorrência Online em caso de veículo furtado. E até sobre o “golpe do retrovisor”, uma nova modalidade de assalto que tem se disseminado.
Alarme volumétrico: o que é e como funciona?
Como o próprio nome sugere, o alarme volumétrico veicular é aquele que mensura o “volume” do interior do veículo. É como se a cabine do carro inteiro estivesse “escaneada” e qualquer presença a mais dentro dela fosse detectada pelo sistema de segurança.
Em vez de imagens, no entanto, a tecnologia que garante esse funcionamento é à base de sensores por ultrassom. Atualmente, esses dispositivos ultrassônicos estão entre os mais seguros quando o assunto é a segurança interna de um veículo.
No fundo, podem inclusive ser considerados melhores do que um sensor de arrombamento de porta ou quebra de vidros. Até por incluir também a detecção dessas ações. Na prática, são instalados sensores em par, no topo das colunas ou vidros do carro. Um funciona como emissor e outro como receptor.
A emissão é precisamente o ultrassom emitido (uma onda sonora de alta frequência, portanto inaudível para o ser humano). O dispositivo emissor solta essa onda, que ricocheteia por todo o interior do carro. Se esse mapa ou volume ultrassônico se altera, o alarme dispara.
Alarme volumétrico: instalações e cuidados
Hoje em dia há veículos que já saem de fábrica com entradas ultrassônicas, o que permite uma instalação mais orgânica. Geralmente, são nichos que contam com o espaço ou a entrada do sistema em LED. Em todo caso, a princípio é possível instalar o alarme volumétrico em qualquer veículo.
Mas é preciso que os sensores sejam instalados de modo estratégico e cuidadoso. Eles não podem, por exemplo, interferir com eventuais cabos que passem pelo topo da coluna veicular. Ou ainda, com airbags de cortina, que também são instalados na mesma área.
Outra preocupação tem sido a questão estética, para que os sensores não fiquem muito visíveis, nem destoem da cor do forro. Por fim, após a instalação também há alguns cuidados a tomar, sobretudo no tocante à armação do alarme.
Se você sai do carro e deixa um vidro aberto, por exemplo, ele pode cair no “falso alarme”. Lembrando que isso incluiria uma pequena fresta, já que uma entrada de vento na cabine do automóvel já altera seu volume. Então, é preciso saber como e quando acionar o alarme volumétrico.