Que a história da indústria automobilística brasileira não é a mais avançada do mundo todo mundo deve saber. Mas pouca gente sabe que, ainda hoje, há diferenças gritantes entre nosso cenário e o de vizinhos latino-americanos, como a Argentina.
Claro que essa questão não é tão simples, de modo que há diversos motivos para isso ocorrer. Até porque, não é apenas a Argentina que tem modelos que nossas ruas não conhecem, mas Chile, Colômbia e outros também.
Algumas razões são de ordem jurídica, outras tributárias, outras ainda de ordem legal ou mesmo financeira, por incrível que pareça. Além disso, não são apenas modelos, também a data de chegada pode ser, no nosso caso, mais lenta.
Para facilitar sua compreensão sobre o assunto, decidimos escrever este artigo, detalhando alguns carros que nossos vizinhos têm e aqui não vemos circular!
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Alfa Romeo Stevio e Giulia
Esse deve ser o caso mais emblemático de todos! Quem aí se lembra de cruzar com um Alfa Romeo novo nos idos de 1980 e até antes disso?
De fato, a marca saiu do Brasil em 1986, tendo lançado apenas oito modelos por aqui. Depois ela retornou, e então partiu novamente em 2006. Porém, se você atravessar a fronteira para a Argentina, pode encontrar dois modelos invejáveis.
Um deles é o sedã Giulia, disponível na versão esportiva Quadrifoglio, com nada menos que um motor 2.9 V6 de 510 cv de potência. Custa por volta de R$ 355 mil.
O outro é o Stelvio, SUV disponível em versão padrão com motor 2.0 turbo, com potência de 200 cv (Distinctive) e 280 cv (Veloce). Seu valor não costuma ficar abaixo de R$ 350 mil.
Volkswagen Touareg
Esse aqui também é marcante, pois na verdade a VW chegou a vender o Touareg entre nós, mas desde janeiro do ano de 2019 ele não foi mais importado para cá.
A razão seria curta e grossa: em 2017 o modelo vendeu apenas 29 unidades, no ano seguinte, apenas 6. Entre os argentinos ele segue firme e forte.
Estamos falando do SUV de topo da marca alemã, que aqui no Brasil já foi vendido até com motor V8 a gasolina.
Na Argentina, atualmente está disponível apenas com um V6 3.0 turbodiesel de 258 cv com tração integral.
Renault Kangoo
Esse também é um caso curioso. Primeiro, porque a Argentina fabrica o modelo nacionalmente, ao passo que os outros que citamos são importados.
Desta forma, ele poderia ser facilmente trazido ao Brasil com isenção fiscal, graças ao Mercosul, bloco econômico em que estamos inseridos desde sua fundação em 1991, assim como a própria Argentina.
Segundo, porque o modelo já foi vendido entre nós, mas apenas na geração anterior. Sua última notícia entre nós foi no começo deste ano, mas ainda com evasivas.
A versão atual que circula na Argentina tem motor 1.6 e chega a 114 cv. Por lá os preços partem de cerca de R$ 90 mil, em várias versões disponíveis.
Hyundai Veloster N
Esse já faz parte do folclore automotivo nacional, tendo sido vendido aqui entre 2011 e 2014. As razões para ele ter sido descontinuado entre nós são tão variáveis quanto impossíveis de confirmar.
Alguns vão dizer que foi o famoso Caso Denis, (Denis Nicolini), o processo em que esse jovem empresário paulista entrou com uma ação acusando a marca de vender um modelo com motor e acessórios bem abaixo do prometido.
Seja como for, o fato é que a segunda geração do Veloster e, na configuração esportiva N, já circula pelas ruas da Argentina.
O motor é 2.0 turbo e com potência de 250 cv, e o design traz saias laterais novas, escape maior, difusor traseiro novo e até aerofólio traseiro maior.
Ou seja, para quem conta com esse modelo transitando pela cidade, não é difícil diferenciá-lo da geração anterior.
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