A caixa de direção do carro é um aspecto fundamental para a condução do veículo. Daí a importância de entendermos sua função. Tanto que também já falamos sobre os 4 tipos de direção veicular. E até sobre como conferir e completar o fluido da direção.
Além disso, neste artigo decidimos dar um passo a mais, listando também os 4 problemas principais. Assim, vamos falar de pontos bem interessantes. Como os famosos ruídos e as vibrações que o volante pode apresentar, e muito mais. Acompanhe!
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Qual a função da caixa de direção do carro?
Você já se perguntou como o girar do volante faz as rodas girarem? Então, você já se perguntou sobre a caixa de direção. Ela é composta por engrenagens, peças e partes que levam a força cinética do volante para o eixos e rodas.
Naturalmente, o esforço que fazemos é bem menor do que a força física que seria necessária para isso. O que auxilia nisso são as câmaras dotadas de fluidos que atenuam a força empregada. Daí os quatro tipos de direção automotiva existentes.
Essas caixas podem ser mecânicas, hidráulicas, eletro-hidráulicas e elétricas. Também é essa função básica que nos permite vistoriar a função. Ou seja, quando essa transferência de força do volante para o sistema falha, há algo de errado.
Os 4 principais problemas da caixa de direção
Antes de falar dos 4 problemas principais, vale lembrar da importância de vistorias e manutenções no carro. Na prática, a caixa tem longa durabilidade, mas para isso é preciso prestar atenção a qualquer indício de mau funcionamento.
Alguns problemas que ela pode apresentar são relativamente simples. Mas para que eles não se intensifiquem, é preciso recorrer rapidamente às soluções. Sem falar que algo não reparado em tempo pode custar muito mais caro depois.
1. Folga na caixa de direção
Como falamos acima, a falta de manutenção é um dos piores problemas. Tanto que o famoso defeito de folga na caixa de direção quase sempre vem daí. Ele ocorre por conta do esforço excessivo sobre as peças e partes do sistema.
Para confirmar se seu carro tem o problema, entre no carro e peça que alguém fique do lado de fora. Dê a partida sem sair do lugar e, ainda com o motor ligado, vire o volante. Peça que a pessoa confirme se as rodas estão sincronizadas com seus movimentos.
2. Ruídos assim que você esterça
Pouca gente sabe ou se dá conta, mas tecnicamente falando o volante não pode gerar nenhum tipo de ruído. Ou seja, se você o esterça e ouve algum barulho, tem algo errado. O que pode vir dele, do sistema ou das rodas do seu eixo de direção.
Claro que isso muda se falamos de uma direção hidráulica, elétrica ou mecânica. No último caso, pode até haver alguma carga sonora. Mas ainda assim, não pode ser muito sobressalente. Em todo caso, diante de indícios assim, faça um check-up.
3. Volante “pesado” ou “duro” demais
Aqui vale a mesma regra acima. Quanto melhor o sistema, pior é o fato de haver muita “dureza” ou resistência na direção. Afinal, mesmo na direção mecânica o volante não pode ser tão duro assim, nem gerar um fardo muito grande.
Além disso, é comum que esse problema seja confundido com outros. Como problemas na junta homocinética, na parte da conexão entre o cubo das rodas e o semieixo do veículo. Então, para não sofrer de diagnóstico mal feito, preste atenção nisso desde o começo.
4. Volante vibrando ou demora na resposta
Várias coisas podem causar a famosa vibração do volante, da calibragem do pneu ao coxim do motor. Mas, tal como no caso do volante “pesado”, pode ser problema na caixa de direção. Então, verifique isso pelas mesmas razões citadas antes.
Além da vibração, o mesmo vale para eventuais demoras na resposta. Isso pode indicar um desgaste elevado em determinados componentes. Como o risco pode envolver barras, terminais, engrenagens e até vazamento de fluidos, é bom priorizar essa checagem.