Curte pegar uma estrada de barro e sair um pouco da loucura das cidades grandes? Isso é cada vez mais comum, a questão é quando o carro acaba atolando, afinal, o que fazer nessa hora?
Muitos não sabem se aceleram ou não, se saem de primeira ou segunda marcha. Para tirar essas dúvidas, confira!
Em termos técnicos, o atolamento é algo que rouba a força de tração do carro, fazendo com que os pneus fiquem deslizando sem mover o veículo para frente com a mesma eficiência de antes.
É o que alguns chamam de “patinar”, lembrando que isso pode ocorrer na lama, mas também na areia.
Em qualquer um desses casos, o primeiro passo é respirar fundo e não se desesperar, mas entender bem a situação antes de fazer algo. Acelerar por acelerar é algo que só faria o automóvel afundar mais.
Então, comece descendo do veículo com cuidado e observando quantas (ou quais) rodas estão atoladas. Depois, tire todo o peso possível do veículo, a começar por outros passageiros que eventualmente estejam com você.
Se o carro estiver menos pesado, também não afundará tanto. Lembre-se que você entrou no modo “economia de guerra”. Portanto, cada detalhe pode fazer toda diferença.
Criando atrito nas rodas
Antes de fazer novas investidas no acelerador, tente calçar os pneus atolados. Você pode usar pedras, galhos ou até madeiras que encontre ou tenha levado, criando algo próximo de uma rampa pequena e suave, que pode tirá-lo da situação.
Se for na praia, há quem indique molhar um pouco a areia sob o pneu. Isso a compacta e permite melhor aderência.
Depois de tudo isso, uma dica de ouro é tentar sair na segunda marcha, pois a primeira é muito forte e também tende a afundar o carro mais ainda.
Outro conselho é, caso tenha mais alguém com você, as pessoas empurrarem durante a investida. Mas com todo cuidado, pois há riscos do veículo voltar com força contra a pessoa.
Caso haja esse perigo, sobretudo quando se atola perto de canteiros, nem tente. Aí vale a mesma dica para o caso das anteriores também não funcionarem: chamar logo o guincho e não se colocar em riscos desnecessários.
Alguns cuidados a mais
Você pode até tentar uma última alternativa antes do guincho, que é procurar ajuda perto para, usando uma corda, permitir que outro carro reboque o seu e o retire do sufoco.
Por fim, lembre-se que é possível avistar atoleiros de lama de longe. Então, redobrar a atenção e reduzir um pouco a velocidade quando houver algum risco já é algo que pode evitar transtornos futuros.
Se for na praia, nunca avance com o carro muito perto da água, nem deixe ele parado sobre areia muito fofa. Lembrando que hoje já se vende “prancha de desatolagem”, o que também não seria nada ruim manter no seu porta-malas.