Já faz tempo que o que antes era ficção científica vem se tornando o dia a dia. Agora é a vez dos carros sem volante e pedais, isto é, os veículos 100% autônomos. Nos Estados Unidos a entidade responsável já atestou que eles podem começar a circular.
Na verdade, esse não é o primeiro caso. Já havíamos falado que o Reino Unido ajustou sua legislação de trânsito pensando nos carros autônomos. Assim como tratamos do futuro da mobilidade com carros autônomos. Para entender melhor o caso dos EUA, siga adiante!
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Carros sem volante: entidade NHTSA
A entidade responsável por esse tema nos EUA é a NHTSA (Administração Nacional de Tráfego e Segurança Rodoviária). Ou seja, o órgão é mais ou menos como o nosso Detran aqui no Brasil. Ele rege, aplica e fiscaliza as leis de trânsito do país.
Com essa autoridade, a NHTSA veio tratar de um conjunto de normas e regras de segurança para veículos 100% autônomos. Na prática, a aprovação ainda não é totalmente livre, ou referente ao comércio de tais veículos.
Trata-se, como estágio inicial, da aprovação ou liberação para protótipos de veículos autônomos circularem sem motoristas. Lembrando que há toda uma questão legal aí, que mexe com as leis de trânsito dos EUA.
Obviamente, todos os padrões de segurança legal já começam com um preceito básico. Que é o de que todo veículo deve ter uma pessoa devidamente habilitada na condução do carro. A base para virar essa página veio aos poucos, como aprofundamos abaixo.
Carros sem volante: trâmites e modelos
Um passo importante nessa nova lei dos EUA foi a definição do Sistema de Direção Autônoma, lá chamado de ADS. O que já deixa claro que, neste caso, é absurdo exigir um condutor. Depois disso, tirar os controles de direção do carro é uma consequência lógica.
Isso envolve desde o volante e a coluna de direção até o próprio banco do motorista. Afinal, o assento específico também deixa de ser necessário. Além disso, a mudança já mira em veículos comerciais também, e não apenas carros de passeio.
Tanto que, em fevereiro deste ano, a General Motors já havia apresentado, à mesma NHTSA, um pedido. Que era justamente a implantação e produção do Origin, nada menos que um ônibus 100% autônomo.
A frente de desenvolvimento da GM que tocou o projeto se chama Cruise. O projeto é, em si mesmo, bem futurista. Inclusive, o interior do projeto já é próprio dessa proposta voltada para um design futurista. Visivelmente, a ideia é fazer história.